Hoje relatarei a história
verdadeira, de uma senhora que mora na Ilha de São Miguel, nos Açores. Ela era
membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Escreveu seu
depoimento no grupo sobre o mormonismo do Facebook.
“Fui membro
muito ativa na igreja mórmon durante muitos anos. Fiz trabalho missionário, fui
líder, etc., etc. Sempre acreditei, mas sempre pensei que quando algo fosse
falso, tudo seria. Afinal, não é a própria igreja que afirma que é perfeita e
que não podem existir meias verdades? Durante anos cumpri escrupulosamente o
que nos é metido na cabeça de não lermos determinados livros. Até que li algo.
E atrás veio mais e mais necessidade de saber algumas respostas. E claro, ruiu
tudo como um baralho de cartas. Basta querer saber por que os alicerces são tão
frágeis que se tropeça no próprio Livro de Mórmon, D&C, etc. Fiquei inativa
em 2001 e em 2002 deixei de ser membro. O meu filho mais velho hoje não fala
comigo - de fato, ele era Presidente do Ramo, quando entrou na minha casa para
me bater e à minha mãe, que então era ativa (hoje já não é) dizendo que me
odiava e não queria saber mais de mim. E isso porque simplesmente eu pedia para
ver os meus netos - eles (ele e a esposa) (me) evitavam porque eu sou uma
"apóstata". Nunca falei contra a Igreja com eles, muito menos com os
meninos. Mas, como a própria igreja diz pelas suas obras os conhecereis. O que
tenho conhecido é completamente aberrante, autênticas aberrações de uma seita
cujas obras falam por si”.
Um dos membros do grupo escreveu-lhe
palavras de solidariedade por sua triste situação em relação ao filho, nora e
netos, desejando lhe uma reaproximação futura com seus familiares, sem a
presença do mormonismo – veio a sua resposta imediata:
“Eu também,
(...). Pelo meu filho sei que sim, porque nós conversámos sobre isso "Se
algo não for verdadeiro então nada é", mas ele casou e a esposa é mesmo
fanática. Eu ponho nas mãos de Deus, pois lágrimas são muitas. Amanhã, (...) o
meu neto mais novinho faz 2 anos. Só o vi 2 vezes na vida. Estes são frutos
tenebrosos do mormonismo. Obrigada (...) pela empatia e simpatia demonstrada
para comigo. Não há mesmo como descrever. É uma dor muito profunda que nem tem
fundo. Ainda me custa mais do meu netinho mais velho que fará 8 anos em
Setembro pois o menino adora-nos. É extremamente inteligente, pedia para vir a
casa da avó Paula e não deixavam. Chegaram a usar o menino para me fazer ir à
igreja. Eu continuo a comprar prendinhas de Natal e de aniversário, bem como
ovinhos de Páscoa para os meus netinhos, que o meu filho mais novo vai levar.
Para o mais velhinho, eu escrevo um bilhetinho assegurando o quanto o amo e
nunca o esqueço. Mas é muito complicado. De fato, a religião destruiu a minha
família. Mas a minha nora também, sendo o meu filho completamente manipulado
por ela em tudo. É verdade, religião é uma coisa horrível. Como dizemos, eu e o
meu marido, a raiz de todos os males (a mãe dele é TJ). Hoje eu não tenho
religião, não quero cá, nada de roda de mim a dizer o que devo e não devo
fazer. Tenho minha consciência! Mas considero-me cristã porque acredito em
Cristo. De fato encontrei Deus e Cristo depois de não ter religião nenhuma.
Essa é a reação habitual (de muitos membros do mormonismo). Eu nunca lhes dei
oportunidade de me insultarem, pois deixei claro, que é um direito meu e que os
insultos são punidos por lei. Muitos não se sentem confortáveis, alguns
deixaram de falar, mas não posso mentir que há os que continuam a falar comigo,
sem tocarem no assunto de eu já não ser membro da igreja – acho que alguns nem
sabem. O pior mesmo foi com o meu filho como já aqui postei”.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNossa que história triste me comovi maes aos olhos de Deus são os seres humanos mais especiais aqui na Terra
ResponderExcluirConheci um casal em Ituberá que são dessa religião,pessoas frias sem expressão de alegria , falsidade o povo mal me conheceu e veiu falar do meu cabelo , e da minha cor negra ,olhares estranhos pra min ..cheio de regras
ResponderExcluirConheci um casal em Ituberá que são dessa religião,pessoas frias sem expressão de alegria , falsidade o povo mal me conheceu e veiu falar do meu cabelo , e da minha cor negra ,olhares estranhos pra min ..cheio de regras
ResponderExcluir