Em 1828, Martin Harris, atuando
como escriba de Joseph Smith Jr., escreveu as primeiras 116 páginas do Livro de
Mórmon. Ele pediu permissão para Joseph Smith Jr., para levar emprestadas estas
páginas para sua casa, para mostra-las para sua esposa. A mulher de Martin era
muito cética e temia que o seu rico marido fosse enganado por Joseph e perdesse
seu dinheiro, no patrocínio da publicação do Livro de Mórmon. De acordo com o
que aprendi no mormonismo, Joseph inquiriu Deus, para saber se ele poderia atender
ao pedido de Martin Harris. Deus negou-lhe este pedido. Joseph perguntou mais uma vez, mas recebeu uma
segunda recusa. Mesmo assim, Martin Harris persistiu. Joseph importunou Deus
novamente e recebeu a mesma resposta, de que não deveria emprestar as 116
páginas para Martin Harris mostrar para a sua esposa. É interessante esta parte
do relato, porque após várias insistências, Deus permitiu que Martin Harris levasse
o manuscrito com ele. Três semanas depois, Martin Harris voltou a Joseph Smith
Jr. e disse-lhe que tinha perdido as 116 páginas.
Conforme ainda o que aprendi no
mormonismo, Joseph ficou muito triste com isso, exclamando: “Oh, meu Deus! Tudo está perdido! Tudo está
perdido! O que devo fazer? Eu pequei”. Acredita-se que a esposa de Martin
Harris tenha se apoderado dessas páginas. O raciocínio mais correto era que, se
Joseph era realmente um profeta, ele poderia facilmente retraduzir as mesmas
páginas, exatamente como antes. Isso provaria para ela e para outras pessoas
que o serviço de Joseph Smith Jr. era realmente o de uma tradução, não a
invenção de uma história. Finalmente, Joseph amolou Deus sobre o que ele deveria
fazer. Em resposta, ele recebeu uma revelação, que está registrada como a Seção
10 de Doutrina e Convênios. Foi-lhe dito que ele não deveria retraduzir as
páginas perdidas, porque havia um plano muito astuto de Satanás por trás disso.
Segundo Deus, homens maus, a serviço de Satanás estavam com as páginas perdidas.
Eles tinham alterado o conteúdo das mesmas e estavam apenas esperando que uma
nova tradução fosse apresentada. Esses homens maus, então, apresentariam as 116
páginas perdidas com as alterações que eles fizeram e provariam que Joseph Smith
Jr. era uma fraude.
Conforme o que aprendi no
mormonismo, Deus sabia do eventual plano de Satanás. Por isso tinha mandado Néfi
fazer dois conjuntos de placas, com o conteúdo parecido. Entretanto, havia
diferenças nestas placas. Joseph Smith Jr. foi instruído a traduzir deste
momento em diante o conjunto denominado “placas
menores de Néfi”. Ele abandonou a tradução das “placas maiores de Néfi” que era o conteúdo das 116 páginas
perdidas. Desta forma, basicamente, a mesma informação que estava nas páginas
perdidas agora seriam traduzidas não de forma idêntica, mas parecidas.
Na primeira edição do Livro de
Mórmon de 1830 continha a seguinte explicação: Para o leitor – “Como muitas histórias falsas têm sido
difundidas em relação ao seguinte trabalho, e também muitas medidas ilegais foram
tomadas por pessoas más, objetivando a minha destruição, e também este
trabalho, eu gostaria de informar a todos, que eu traduzi pelo dom e poder de
Deus cento e dezesseis páginas, que eu tirei do Livro de Leí, que era um relato
resumido das placas de Leí, feitas pela mão de Mórmon. Uma ou mais pessoas
contam terem-nas roubado e escondido de mim, apesar de meus extensos esforços
para recuperá-las novamente – recebi uma ordem do Senhor, que eu deveria
traduzir as mesmas outra vez, pois Satanás havia induzido seus corações, para
tentar o Senhor seu Deus, alterando a palavras, que eles leram ao contrário
daquilo que eu traduzi, e se eu apresentasse as mesmas palavras, ou em outras
palavras, se eu traduzisse o mesmo outra vez, eles iriam publicar o que eles
tinham roubado, e Satanás incitaria o coração desta geração, para não receberem
esse trabalho. Mas eis que o Senhor me disse, eu não permitirei que Satanás realize
seu projeto mal: tu, portanto, traduza as placas de Néfi, até o ponto em que
haveis traduzido, e que tendes mantido; então publicarás como o registro de
Néfi, e assim eu confundirei os que alteraram as minhas palavras. Eu não
permitirei que eles destruam a minha obra. Sim, mostrar-lhe-eis que a minha
sabedoria é maior do que a astúcia do Diabo. Portanto, para ser obediente aos
mandamentos de Deus, eu tenho, através de sua graça e misericórdia, cumprido o
que ele me ordenou a respeito disso. Também gostaria de informar que as placas
da qual se tem falado, foram encontrados no município de Manchester, condado de
Ontário, Nova York.
ARGUMENTOS CRÍTICOS
Os supostos homens maus que
conspiravam para alterar os documentos originais, não podiam ter feito isso sem
serem muito óbvios. Pessoas em geral podem descobrir se um documento original
foi alterado ou não. No período em que Martin Harris foi escriba de Joseph
Smith, ele não usou lápis e papel. Martin escreveu com tinta sobre papel
almaço. Qualquer alteração seria muito perceptível e não convenceria ninguém. Haveria
diferenças na caligrafia! Só se o próprio Martin Harris fosse um dos supostos
“homens maus”, e ele mesmo alterasse o que tinha escrito. Isso seria absurdo.
Além das marcas deixadas pelas palavras
antigas e a reescrita das novas palavras, a escrita teria sido diferente.
Qualquer inspeção na escrita rudimentar teria sido evidenciada se tivesse sido alterada.
Isso seria fácil de perceber, dado que a nova caligrafia teria ocorrido no
mesmo local que as palavras apagadas.
Se os supostos homens maus, que
estavam pensando em mudar algumas palavras das 116 páginas perdidas, tivessem
efetivamente feito essas alterações, eles iriam trabalhar com mais empenho para
desacreditar Joseph Smith Jr. e a sua nova tradução. E se isso acontecesse, não
teriam sido completamente frustrados pela nova tradução de Joseph a partir de
outro suposto conjunto de placas.
Por exemplo, eles poderiam ter
mudado alguns nomes de pessoas ou alterados lugares e alguns eventos marcantes
no início do Livro de Mórmon e, assim, provariam que a nova tradução de Joseph
era um erro. Poderiam mudar, por exemplo, os nomes dos irmãos de Néfi ou das
cidades de onde vieram, ou muitos outros itens que teriam sido incluídos em
ambos os conjuntos de placas. Mas nunca fizeram isso - por quê? Se os
adversários da Igreja realmente tinham as 116 páginas perdidas, como Joseph
alegou, teriam ressurgido de alguma forma, pelo menos, para uma tentativa de
desacreditar Joseph, mesmo se não tivessem êxito.
Texto elaborado a partir de: http://mormonthink.com/lost116web.htm
Texto elaborado a partir de: http://mormonthink.com/lost116web.htm
onde que fala que as 116 paginas foram encontradas
ResponderExcluirArgumento fraco o que você utilizou. To com preguiça agora, mas depois volto pra literalmente derrubar o que você classificou como Absurdo.
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