MEU PROBLEMA COM A SEITA

Meu nome é I. Miranda. Eu tenho problemas para locomover-me de um local para outro. Certo dia, dois missionários Mórmons bateram na porta da minha casa. Recebi bem os dois rapazes. Eles me convenceram ao batismo. Para isso, eles foram diariamente até a minha casa me ensinar sobre as “verdades” do mormonismo. Eu sempre fui muito receptiva e comecei a frequentar a igreja assiduamente antes do batismo. Eles acharam uma maneira para que eu pudesse ir às reuniões dominicais da Igreja. Sempre alguém vinha de carro e me levava para a capela. Acredito que faziam isso a pedido dos dois missionários.

O meu problema com o mormonismo começou da seguinte forma: Após o meu batismo, os missionários foram transferidos e não teve mais ninguém que fosse até a minha casa, com o intuito de levar-me às reuniões dominicais. Na verdade, esqueceram-se de mim. Parece que perceberam que eu não era uma pessoa com posses ou possuidora de dinheiro para o pagamento do dízimo. Então perceberam que eu não daria lucro monetário à Igreja. Acabei ficando mais doente do que eu já era. Fui parar num hospital! Fiquei internada por algum tempo. Não apareceu nenhum membro da Igreja Mórmon para me visitar no hospital.

Arrependi-me de ter recebido os missionários na minha casa. Sinto-me enganada por pessoas dessa seita. Na minha cabeça o meu batismo não foi válido. Não quero mais nada com essa doutrina. De amor eles não têm nada, apenas palavras soltas ao vento em púlpitos bem caprichados.

Antes do batismo, agiram de uma maneira totalmente diferente comigo. Até fiquei com medo de responder ao questionário para o batismo. Assustaram-me com perguntas de toda natureza, inclusive pessoal e íntima.

Percebi que eu não fui a única pessoa enganada por essa gente. Quando eu frequentei a igreja, consegui fazer amizade com um casal de pessoas humildes e idosas que estavam frequentando a igreja. Ninguém dava a devida atenção ao casal. Eles se sentavam num canto da capela e ficavam totalmente isolados dos demais membros. Devem agora estar afastados como eu para sempre. Torço por isso. Essa é a minha pequena história com o mormonismo.