O texto a seguir é consequência de um debate que encontrei no Facebook sobre o deus que é apresentado dentro do mormonismo. Afinal de contas, que deus esquisito é esse? Primeiramente, é ensinado na doutrina Mórmon, que ele era um homem e agora foi promovido ou graduado ao status de deus. Quem sabe, da maneira como os líderes da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias o idolatram, num futuro qualquer Joseph Smith Jr. tome o seu lugar.
O deus do mormonismo não pode
ser o criador de todas as coisas. Como alguém que foi criado pode ser, por
exemplo, o pai da eternidade? Só o eterno poderia criar coisas eternas. É uma
grande tolice e embaraço para os líderes do mormonismo essa questão, pois eles,
nem ao menos, sabem quem criou o homem que virou o deus a quem hipoteticamente
servem.
Parece algo surreal, uma
sucessão de deuses criadores sem fim. É algo como um filme de ficção
científica, onde os atores (os membros) podem ser exaltados (salvos num
hipotético mundo celestial), e dar continuidade à saga divina do criacionismo.
Aqui encontramos fábulas,
feitiços, hipnose e domínio mental coletivo atribuídos a um ser, que rege no
núcleo da liderança, ou no quartel general da sede da Igreja dos Santos dos
Últimos Dias.
Que deus é esse que tem o santo
e o profano por filho? Que deus é esse que precisou ter relações sexuais para
gerar “filhos espirituais?” Que deus é esse que precisa ser venerado, adorado e
idolatrado continuamente, caso contrário, conforme descrito na bíblia, que
também é usada pela Igreja como uma escritura sagrada, manda passar a fio de
espada, crianças e mulheres grávidas? Que deus é esse que, num determinado
momento, ordena e manda seus servos praticar a poligamia e, num outro momento,
sob a pressão das leis humanas que combatiam essa prática, volta atrás? E da
mesma forma, ordena a seus líderes que falem palavras veementemente contra os
negros e sob pressão, em 1978, libera o sacerdócio aos negros? Até essa data,
era extremamente proibido, dentro da Igreja deste deus, negros possuírem autoridade,
ou sacerdócio. Que Deus é esse?
Alguém poderia dizer: “esse
deus, sinceramente eu não conheço, é tão diferente daquele que é relatado na
bíblia sagrada”. Entretanto! Esse deus é o mesmo que é apresentado às pessoas,
contendo outras formas ou substâncias no cristianismo! Loucos, contraditórios,
intolerantes, preconceituosos e frutos da própria imaginação humana. Alguém
escreveu sobre o assunto:
“O problema não está
no mormonismo, nem nos estudantes da bíblia (testemunhas de jeová), nem nos
assembleianos, ou mesmo nos adventistas, metodistas ou batistas, nem nos
católicos ou evangélicos, nem nos neopentecostais... O problema é o
cristianismo. É uma religião pobre, que copiou o mitraísmo de outras religiões
pagãs. Assimilou e propagou um sem fim de crendices e intolerâncias pelo mundo.
Quando deixei o mormonismo, comecei a perceber que não era só os Mórmons que
estavam errados, eles só, são insanos, mas não ficam trás de quem acredita em
um livro que começa com uma cobra falante e termina com um dragão de sete
cabeças. A Bíblia apoia a escravidão, apoia o assassinato em massa, é machista,
é intolerante, não tem sentido. É um livro por exemplo que afirma
categoricamente, que morcego é ave. E não adianta falar que "naquele
tempo..." porque, se foi inspirado por esse deus perfeito, acho que ele já
sabia que o morcego é mamífero. Tem mamas, igual ao homem, ou você já ouviu
falar de ovo de morcego?”
Por mais que alguns achem isso
um absurdo, eu não penso que seja. Nós não amamos deus algum, apenas temos medo
de irmos para um inferno, que nos foi pintado ou desenhado, quando ainda éramos
crianças, por nossos pais. O cristianismo foi politicamente usado para a
dominação por séculos. O cristianismo, e isso inclui o mormonismo, é cheio de
contradições, tanto em doutrinas como em escrituras. É errado e fantasioso. Os
ensinamentos do cristianismo podem ser encontrados facilmente nas doutrinas
hinduístas e budistas. E até com maior clareza e precisão em detalhes.
Seria ótimo se o deus do
mormonismo fosse, de fato, diferente. Mas não é, é tão fantasioso como os
outros deuses da doutrina cristã.
Por fim, gostaria de encerrar
este pequeno artigo, conclamando todos, a abrirem suas mentes e racionalizarem
mais, no tocante a religião. Questionamentos precisam sempre ser feitos. Todos
nós, precisamos de respostas. Não podemos entregar mais nossas vidas a uma
determinada doutrina, sem possuirmos a comprovação necessária da sua
veracidade, isso não inclui fé.
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