Em
nossas vidas, deparamo-nos com dois caminhos opostos, que utilizam duas forças diferentes.
Deparamo-nos com o amor e o medo.
Amor
nos convida, incentiva, espera, suporta e se alegra com o nosso progresso
pessoal, nossas conquistas, com a racionalidade e a maneira natural e universal
de como as coisas são. O amor não se abala com contratempos. Em vez disso, o
amor encontra uma maneira de resolver os obstáculos e faz-nos tentar novamente.
O amor é criativo, empreendedor. O amor abre-nos portas para uma vida mais
alegre de realizações palpáveis e concretas.
Já
o medo, inibe-nos de muitas realizações. Quer nos controlar, nos desencoraja e
coloca-nos limites de progresso pessoal. O medo nos oferece contratempos e faz
com que olhemos para os obstáculos, inibindo assim a nossa criatividade, a
nossa índole empreendedora de inovação. O medo rejeita o amor. Por isso, às
vezes, encontramos muitas pessoas infelizes e sozinhas. Solitárias e
sofredoras, com um tormento pessoal, semelhante ao que nos é apresentado como
inferno nas escrituras religiosas.
Quando
estamos todos motivados pelo amor, nunca exigimos demasiadamente dos outros. Agimos
de forma incondicional, sem querermos nada em troca, porque compreendemos.
O
amor permite que as diferenças de pontos de vista religiosos sejam compartilhadas numa busca mútua e contínua da harmonia. O medo impede que isso
ocorra. Na verdade, o medo faz com que as diferenças religiosas se transformem
em ódio.
Religião
alguma poderá trazer novamente “Sião” se usar o medo como arma de persuasão
doutrinária. Se as religiões pregam que Deus é amor, porque inculcar medo nas
cabeças de seus membros?
Como
exemplo, eis algumas ferramentas de medo que encontrei no mormonismo:
1)
Caso um membro da Igreja Mórmon não pague o seu dízimo integralmente, deverá
ser queimado quando, supostamente, Jesus Cristo voltar à terra;
2)
Caso um membro da Igreja Mórmon negligencie de entrar num templo e realizar
rituais próprios, não poderá viver numa suposta vida de “exaltação”, pois não
poderá passar por “supostos” anjos, que estarão de sentinelas guardando o
caminho para esse lugar chamado “exaltação”. Esse membro, que não efetuou
rituais num templo Mórmon não terá senhas e nem sinais para convencer essas
sentinelas a deixarem-no prosseguir. Então, poderá ser designado a viver
eternamente, num submundo inferior, que não seja a “exaltação”.
3)
Caso um membro da Igreja Mórmon duvidar de algo que sai da boca do suposto
profeta vivo, estará cedendo, aos também supostos, “sussurros” de Satanás. E consequentemente,
se afastando da também “suposta” doutrina verdadeira (mormonismo).
4)
Qualquer ato contrário aos ensinamentos da doutrina Mórmon é taxado como
apostasia e afastamento da suposta “verdade”. Isso faz, com que o membro
rebelde, possa sentir tormentos pessoais, porque acredita estar com pecados.
Ele se sente indigno. Os demais membros locais, também o fazem pensar assim,
porque os líderes locais infringem-no penas como castigos moralistas.
5)
Caso um membro da Igreja Mórmon ler, estudar ou buscar conhecimentos sobre a própria
doutrina em livros, jornais, revistas ou mesmo, na internet, estará sendo
taxado pela liderança e membros locais como um “fraco”, um apóstata, uma pessoa
que está duvidando e que não tem fé suficiente.
6)
Caso um membro da Igreja Mórmon afirme publicamente que nunca sentiu e nem
escutou nenhuma resposta afirmativa sobre a veracidade da doutrina, também será
ridicularizado, como o imperador que estava nu e os demais súditos não queriam
tornar isso público ou notório, pois só os supostamente inteligentes poderiam
ver a tal roupa invisível.
Então
é isso, o amor e o medo são dois caminhos opostos e que usam ferramentas
opostas. Uma ajuda as pessoas a desenvolverem-se, enquanto que a outra, engana-as
com utópicas e fantásticas loucuras.
Como assim só os inteligentes podiam ver a roupa? Pensei que isso só existisse no episódio do Chaves, ilario,quanta idiotice.
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