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domingo, 20 de dezembro de 2020

A CARIDADE MÓRMON NUNCA FALHA?

Texto de Antonio Carlos Popinhaki


Recentemente, me deparei com algo horrível relacionado com a doutrina Mórmon. Na “internet”, numa rede social, encontrei as fotos de um senhor acamado, membro da igreja Mórmon Brighamita. Lá, tinha o nome e o endereço do enfermo, sendo ele morador da cidade paulista de São Carlos. Segundo o texto de um ex-Mórmon, ele vive há 9 anos, atrofiado numa "suposta" cama construída precariamente em cima de uns tijolos. Para aquecer-se do frio, utiliza-se de um tapume de compensado encostado na parede. Uma condição severa e extremamente precária.

Os olhos dos líderes locais da seita sempre estiveram voltados para aqueles que contribuem com o dízimo e as generosas ofertas. Pessoas humildes, que aparentemente, não têm recursos financeiros, são menosprezadas. São raramente lembradas, muitas vezes, quando seus nomes são lidos nas listas de membros afastados ou não ativos. Como disse, isso é raridade.

Sei perfeitamente do que estou falando. O conceito da seita Mórmon é o de exclusão de quem não contribui com o dízimo e as ofertas. Quem não se enquadra nesse perfil está fora, serve apenas para fazer número no “diretório de membros” da Ala. Essa é a realidade. Fui um bispo, bem treinado nesse assunto, por mais que apareçam outros bispos ou líderes Mórmons ativos querendo me contestar, o que escrevo, reflete a verdade. Recebi muitos treinamentos de como lidar com os fundos da Igreja, especialmente, o fundo de “ofertas de Jejum” para auxiliar as pessoas necessitadas.

Os requisitos primordiais são: a frequência nas reuniões sacramentais e o pagamento de dízimos e ofertas. Caso contrário, os necessitados que vão se socorrer com seus familiares. Não se enquadrando nos dois principais requisitos, o bispado Mórmon não tem nada com a dor e o sofrimento desses pobres coitados. Esse é o treinamento dado aos bispos Mórmons por pessoas ligadas ao “departamento de bem-estar” da Igreja.

Na mesma cidade de São Carlos, num domingo qualquer, num outro momento de destaque, numa praça da cidade, foi percebido por um morador, o exemplo dos espíritas. Religião ou doutrina muito criticada por outras igrejas, inclusive pelos Mórmons. Eles reuniram os mendigos e os andarilhos da cidade. Serviram-lhes um lanche, um “kit” de higiene pessoal e cortaram seus cabelos, além de também fazerem suas barbas. Isso transcorreu no maior respeito pelos excluídos.

Enquanto isso acontece cotidianamente, não só obras dessa natureza são feitas pelos espíritas, mas também, por muitas outras denominações e grupos organizados, os missionários Mórmons ficam batendo em portas, importunando as pessoas com histórias mentirosas da sua religião.

Os espíritas da cidade de São Carlos deram o exemplo a essas seitas e outras religiões que os criticam, que dizem praticar a verdadeira caridade cristã. Mal sabem os espíritas, que na igreja Mórmon Brighamita, na organização das suas mulheres, chamada de “Sociedade de Socorro”, existe um lema que diz “a caridade nunca falha”. De que caridade será que os Mórmons estão falando? Não são capazes nem de cuidar dos seus, quanto mais cuidar dos outros, os não membros da sua organização.

Foi de doer, quando numa recente Conferência Geral, o Presidente da igreja Mórmon, anunciou que mandou para o Japão, cerca de 70 toneladas de água e algumas bugigangas, em decorrência do Tsunami ocorrido naquele país. O que será que os líderes da Igreja Mórmon supõem que são 70 toneladas? Supõem que é muita coisa? Acreditam que a igreja está ajudando os desabrigados japoneses? Que vergonha, senhor “profeta”! Enganando os trouxas! 70 toneladas não passam de uma esmola. De fato, uma pequena esmola. 70 toneladas são dois caminhões (carretas). Isso não faz nem “cócegas” no que poderíamos chamar de ajuda humanitária oriunda da “Igreja Verdadeira de Jesus Cristo”. Aqui na minha cidade, um vasilhame de 20 litros de água mineral custa, em valores de 2020, por volta de R$10,00. Significando que um litro de água custa R$0,50. Se um litro de água pesa o equivalente a 1 quilo, então 70 toneladas são 70 mil quilos e devem custar por volta de R$35.000,00.

Chamam isso de ajuda humanitária? Uma Igreja que detém um patrimônio na casa dos bilhões de dólares, que arrecada ganhos altíssimos anualmente com suas dezenas de empresas, doar apenas 70 toneladas de água? Ainda proclamar esse feito na Conferência Geral? Como se isso fosse um grande feito de ajuda humanitária? É no mínimo para qualquer um raciocinar! Se o pretenso reino do deus do mormonismo ajuda menos que os reinos dos homens, então essa não é uma obra divina! Melhor é estar entre os homens.

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