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quarta-feira, 18 de maio de 2011

MEU CONTATO COM O MORMONISMO





O meu primeiro contato com o mormonismo aconteceu quando eu tinha entre uns 10 ou 12 anos de idade. Na cidade de Curitibanos, interior de Santa Catarina. Eu estava em casa, assistindo a um programa de televisão, numa tarde qualquer da minha infância de outrora. Exibido pelo antigo canal de televisão, a TV Coligadas, da cidade de Blumenau. Foi nesse momento que eu soube pela primeira vez, que existiu um homem chamado Joseph Smith. Também fiquei sabendo naquele momento que ele foi conhecido como “o Profeta”, responsável pela aparição do Livro de Mórmon.

Este canal de televisão gerava as imagens que era então, distribuída para várias regiões do Estado de Santa Catarina, atingindo, inclusive a nossa pequena cidade de Curitibanos, no planalto serrano. No programa citado, pelo que lembro, era uma entrevista com alguns membros d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias da cidade de Blumenau ou região. Lembro que essas pessoas exibiam para as câmeras algumas gravuras, incluindo aquela famosa gravura da primeira visão e outra não menos famosa, da suposta visita do Anjo Moroni ao quarto de Joseph Smith. Depois disso não ouvi mais nada sobre isso. Mas fiquei intrigado com aquilo. Deus e Jesus Cristo apareceram flutuando no ar para um menino? Um anjo aparecera para esse mesmo menino no seu quarto?
Passaram-se desde este acontecimento, uns quatro anos. Eu estava agora com 16 anos de idade. Certo dia encontrei dois missionários americanos na minha cidade. Abordaram-me e incrivelmente, não falaram de religião comigo. Devia ser os típicos representantes dos jovens americanos, membros da Igreja Mórmon que foram para a missão “empurrados” por seus pais. Apenas disseram que eram dos Estados Unidos e que estavam fazendo uma missão. Lembro que estava um dia muito quente. Eles reclamaram muito, dizendo que no seu país o clima era melhor que o nosso. Não me deram nada, nem um folheto. Eu também não perguntei nada sobre a religião deles.
Depois disso, o próximo contato foi mais ou menos um ano depois. Eu trabalhava no escritório de uma indústria madeireira. Era a época de ouro do extrativismo desenfreado da araucária. Eu saía logo cedo, pelas sete e meia da manhã. Voltava ao meio dia para almoçar em casa, indo novamente trabalhar às treze e trinta. Retornava já passando das dezoito horas. Depois tinha que ir para a escola, onde estudava no curso de Técnico em Contabilidade, no antigo Colégio Comercial Cardeal Câmara. Devia ser o ano de 1981. Eu voltava para o lar quando a aula acabava perto das vinte e três horas. Isso porque eu voltava a pé.
Certa noite, enquanto me preparava para dormir, minha mãe me disse que tinha recebido a visita de dois missionários Mórmons e que deixaram um livro e alguns folhetos em nossa casa. Já era quase meia noite. Apenas me lembro de que peguei o livro e dei uma olhada nele, tinha algumas gravuras nas páginas iniciais e os folhetos eram sobre o Testemunho de Joseph Smith e alguma coisa sobre Cristo ou o cristianismo. Falei para minha mãe que naquele momento eu não poderia lê-los ou olhar melhor para aquele material, mas que depois, no dia seguinte eu queria analisar melhor todo o seu conteúdo. Alguns dias se passaram. No final de semana próximo, lembrei-me do livro e me deu curiosidade sobre ele, pedi para minha mãe pelos folhetos e o livro para ler. Ela me disse que os missionários passaram por nossa casa no meio da semana, pediram o livro de volta, mas deixaram os folhetos conosco. Li pela primeira vez o “Testemunho do Profeta Joseph Smith” e nunca me esqueci das suas palavras e da visão, onde, segundo ele, Deus e Jesus Cristo apareceram a ele numa coluna de luz, num bosque. Lembro que não só a aparição de Deus e seu filho, Jesus Cristo, despertaram a minha curiosidade, mas também a história da aparição do anjo Moroni e das placas de ouro que estavam enterradas próximo de sua casa me impressionaram muito.
A vida foi passando, nunca mais tive contato com o mormonismo. Eu tive que trabalhar para me sustentar, servi como soldado no Exército por um ano inteiro. Depois fui trabalhar novamente, até que num destes trabalhos, fui convidado a ir ao norte do Brasil, na cidade de Belém do Pará para ajudar na montagem de uma filial da empresa. Eu exercia o cargo de gerente de compras. Era responsável pelos suprimentos. A empresa alugou uma casa para morarmos. Éramos num número de quatro colegas, sendo todos homens e todos do sul do Brasil. Revezávamos na hora de preparar as refeições e lavar a louça. Lembro perfeitamente que estávamos meio ociosos em casa, numa bela manhã de sol de um sábado qualquer. Um ou outro de nós estava assistindo a programas de TV, ou lendo um livro ou revistas. Escutamos batidas de palmas em frente da casa. Fui atender e ver quem era, quando percebi estar diante de dois missionários Mórmons americanos.
Após se apresentarem, pediram permissão para mostrarem para nós seus serviços e sua mensagem. Imediatamente, lembrei-me dos folhetos que lera anos atrás e deixei-os entrar. Eles nos deram a primeira palestra sobre Deus e a primeira visão do “Profeta Joseph Smith”. Falaram do livro de Mórmon e da maneira correta de orar, segundo a concepção da doutrina a qual pregavam. Lembro bem dessa palestra, pois usaram material audiovisual, como um mapa-múndi que estenderam no chão da sala, mostrando-nos o que seria o velho mundo e o novo mundo, oriente médio e Américas.
Ao se despedirem, prometeram voltar para a segunda palestra de um total de seis. Concordei e despedimo-nos. Naquele momento, fui presenteado com uma edição do Livro de Mórmon que comecei a ler imediatamente. A linguagem era mais fácil de compreender do que a Bíblia, mas era preciso certo conhecimento histórico e geográfico para se situar no contexto do livro. Mesmo assim, não havia como discernir exatamente e geograficamente, os locais mencionados nele. De repente chega uma parte que é exatamente igual à Bíblia na parte de Isaías. Aí as dúvidas aumentam se você não tem conhecimento algum, fica tudo confuso.
Recebi todas as palestras, mas não fui à Igreja visitar e nem me batizei na ocasião, como era a vontade dos missionários. Nem os outros colegas que moravam comigo na casa alugada quiseram aceitar a tal religião Mórmon. Passou-se um ano inteiro e eu li aquele livro de capa a capa comparando algumas partes com a Bíblia. Aí resolvi investigar melhor tudo aquilo, pois se fosse verdade, estaria diante de um acontecimento magnífico. Talvez a maior de todas as manifestações, ou visões, ou restaurações, ou qualquer tipo de característica divina para a obra de Deus atualmente. Pois sempre acreditara que deveria haver uma Igreja verdadeira na face da terra, e que a Igreja Católica não tinha todas as características da verdadeira Igreja de Deus. Ela tinha a mancha podre da “inquisição” e as mortes resultantes das “cruzadas”.
Numa noite que não lembro de que mês, mas sei que era inicio de 1988, fui até o local onde os mórmons se reuniam. Ficava no centro do Distrito Municipal de Icoaraci, área metropolitana da cidade de Belém do Pará. Chegando lá, encontrei apenas o Presidente do Ramo que me recebeu com alegria. Já foi logo me falando da Igreja e das “verdades” que tinha encontrado na sua vida. E foi me envolvendo com aquela hospitalidade toda, culminando em me convidar para assistir uma Reunião Dominical que começaria às dezesseis horas no próximo domingo, evidentemente.
No dia da reunião, domingo, às dezesseis horas, pontualmente, eu estava lá e tive uma grande surpresa. Começaram a cantar um hino e alguém já veio sentar ao meu lado, me dando um hinário e ensinando-me como era que se cantava naquele hinário. Fui muito bem tratado e o resultado é que me cativaram extremamente até que fiquei muito convencido de que aquele povo era o “povo de Deus”. Queria me batizar logo e me unir a eles. Este era com certeza, meu desejo naquela ocasião, pois eram aparentemente alegres e demonstravam isso. Estavam sempre sorrindo. Não tinha missionários para me passar as palestras novamente e me batizar naquela unidade da Igreja. O nome da unidade era Ramo Pinheiro. Tive que frequentar assiduamente as reuniões por um mês mais ou menos antes que aparecessem uma dupla de missionários. Eles também são chamados de Élderes, andam pelas cidades em dupla, fazendo o trabalho de proselitismo da Igreja, geralmente, de camisa branca e gravata.
Um dia, chegaram quatro missionários, duas duplas. Ensinaram-me todas as seis palestras novamente de segunda a sexta-feira. A reunião batismal fora marcada para sábado. No domingo, fui ordenado um Sacerdote dentro do Sacerdócio Aarônico. Um mês depois, um Elder dentro do Sacerdócio de Melquisedeque, com direito a entrevista com o Presidente da Missão Fortaleza, Helvécio Martins. Este homem chegou a ser chamado para o segundo quórum de setenta d’a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias. Foi um personagem muito polêmico. Vou colocar futuramente, uma postagem só sobre os meus encontros com este sujeito.
Desde o momento do meu batismo, até o dia do meu desligamento da Igreja, cerca de dezoito anos, nunca deixei de estar atuando firme e ativamente dentro de todos os chamados e responsabilidades que tive, fosse ele, Líder da Obra Missionária, Presidente do Quórum de Élderes, Presidente da Escola Dominical, Presidente de Ramo, Bispo, Líder do Grupo dos Sumo sacerdotes, membro do Sumo Conselho da Estaca, etc.
Na verdade, era mais fácil faltar os outros integrantes de qualquer organização das que citei anteriormente nas suas diversas reuniões, do que eu faltar. Sempre estava presente, convicto, tentando dar o exemplo.
Mas algo aconteceu! Apesar de toda a estrutura física externa como modelo ideal de Santo dos Últimos Dias, eu trazia comigo algumas dúvidas. E também algumas perguntas que nunca me foram concretamente elucidadas. E isto aconteceu desde que me batizei, até o presente momento. Com o passar dos anos, descobri que tinha muito da doutrina mórmon que eu não engolia sem um questionamento. Mesmo que silenciosamente. Apesar de toda a aparente firmeza que eu demonstrava, como um líder fiel, guardador dos mandamentos, eu sempre tinha algumas dúvidas dentro de mim. Dúvidas como, por exemplo:
A validade e a veracidade do batismo vicário (pelos mortos) nos templos;
A veracidade do Presidente da Igreja ser um “Profeta Vivo”, pois nunca profetizava nada, a doutrina é baseada em repetições constantes de vários assuntos;
A veracidade do Livro de Mórmon, por mais que tente, não dá para engolir. Não indícios racionais para a história nele descrita;
A veracidade do “chamado profético” de Joseph Smith e a sua visão de Deus. E a poligamia? Nunca esclarecida de forma coerente na igreja.
Só os tópicos acima, já eram suficientes para que eu travasse uma fervorosa luta espiritual comigo mesmo. Mas, também surgiram algumas outras dúvidas ao longo dos anos. Isso enquanto servi como Bispo da Igreja por oito anos completos. Eu via dentro da Igreja, em todas as alas, sem exceção, fofocas, intrigas, invejas, gana pelo poder, pessoas que tinham uma má reputação fora da Igreja e que eram chamados para serem líderes, passando-se por verdadeiros santos.
Certa vez descobri que um Bispo da Igreja (da outra Ala que funcionava na mesma capela que a minha), não estava agindo financeiramente de forma honesta no local onde trabalhava, sendo inclusive, afastado de suas funções. Comuniquei o Presidente da Estaca sobre o ocorrido para que pudessem, no mínimo, desobrigar o Bispo de suas tarefas. Infelizmente, nada aconteceu. “Taparam o sol com a peneira”. Disseram-me que eu não tinha provas e que seria a palavra dele contra a minha e vice-versa.
Nem sequer foi investigado nada, apesar da firmeza da minha denuncia, apontando todos os caminhos para a investigação. Analisando este fato agora, chego a ficar preocupado. Isto é na verdade, um termômetro para mostrar o quanto eu estava comprometido com a causa d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Quando falavam que eu era um “crentão”, não exageravam. Eu hoje tenho ciência de que era muito fanático. Envergonho-me veementemente por essas atitudes. Estava completamente hipnotizado pela doutrina. Quem me conheceu sabe que não estou escrevendo nada a não ser a realidade que eu vivenciei.
Não precisa dizer mais nada, apenas que resolvi o problema. Da mesma maneira que eu fui visitar a Igreja naquela noite em Icoaraci. Resolvi sair de livre e espontânea vontade através de uma carta através de uma ação administrativa. A maioria dos lideres quiseram fazer de tudo para que eu ficasse, mas eu não mudei minhas atuais convicções. Não poderia viver em paz comigo mesmo, sabendo que estava numa organização que tem mentira, racismo, preconceito, xenofobia, pedofilia do primeiro líder da organização.
Resolvi fazer este texto há algum tempo atrás. Agora, transformei ou adaptei para uma postagem para este novo blog. Espero comentários. As críticas também serão bem vindas. Sei que receberei também ofensas e passaportes com destino ao mais quente lugar no inferno Mórmon, as trevas exteriores.
As minhas postagens neste blog serão assim. Espero contar muito mais sobre a minha vida. Como ela era quando eu era um membro d’a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Quase todos os artigos serão meus. Os textos e artigos que eu usar, serão devidamente referenciados e os autores receberão os devidos créditos literários.

29 comentários:

  1. Sua história é muito interessante. Cada um de nós tem uma história diferente sobre nosso contato com o mormonismo. Na decada de 70 não havia internet e era fácil sermos enganados com estórias falsas de religião, hoje temos a aliada indispensável que nos mostra tudo, a internet! As coisas escusas e intocáveis são mostradas "em cima dos telhados" para espanto dos fanáticos religiosos e para alívio de muitos que se libertam dos mitos e enganos da religião.

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  2. Antigamente não tinha a internet. Quantas pessoas foram enganadas pelos Mórmons com suas falácias. Eu fico imaginando como foi fácil para a Igreja crescer nos anos 80 e meados de 90. Mas felizmente aconteceu o milagre da rede mundial de computadores. Esse milagre culminou por desmantelar toda a rede de mentiras que a Igreja tinha sobre os membros, ocasionando a desassociação expontânea de milhares de membros que descobriram o engano, como eu próprio.

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  3. E hoje, qual sua posição quanto a fé e religião?

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  4. Karissa!
    Acredito que religião alguma pode nos ajudar como falam. As religiões geralmente são movidas por dinheiro e é tudo o que importa. Nas religioes existe terror e pressão psicologica para manter os membros o mais preso possivel. Não acredito mais em nenhuma religião.
    Espero não ter que passar novamente por situações semelhjantes as que passei quando estive envolvido com o mormonismo.
    Caso queira conversar mais comigo pode me amandar um email ou adicionar no msn
    popivhak@msn.com

    Abraços

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  5. Olá! Você teve uma decepção muito grande. Mas você me respondeu quanto a religião. E a fé? Qual a crença verdadeira dos Mórmons e você acredita em algo?

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  6. Karissa!
    A fé funciona assim. Se voce acredita que uma pedra pode te curar, então a pedra pode te curar. Os ateus dizem o seguinte: Se você orar a deus ou a uma pedra, os resultados podem ser iguais. Cerca de 50% de chance de ser atendido. Eu, infelizmente para muitos que creem, não tenho a fé baseado em ensinamentos religiosos. Já tive muita fé. Já fui feliz e depois triste por causa dessa mesma fé. Ela me cegava e não deixava ver ao lados. Funcionava como uma viseira de cavalo. Só podia olhar para frente. Não se preocupe, se vc tiver problemas com a fé como exposta e ensinada por igrejas e religioes. Você ainda poderá ser muito feliz atraves da sua racionalidade.

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    1. aquela viseira se chama cabresto que .é aquele conjunto colocado sobre a cabeça do animal a fim de direcioná-lo.viseira é um termo um pouco polido demais para as pessoas mais simples entenderem.

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  7. Não vou dizer que você está certo ou errado. Sei dizer que com Deus, não basta o que lemos ou achamos que sabemos, e sei também que comparações em cima da racionalidade podem nos frustrar, porque toda regra tem excessão. Deus não se testa, Deus se experimenta. E são nas experiências que descobrimos coisas raras, coisas óbvias, coisas simples, surpresas ou, então, entendimentos. E é isso que vai preencher o vazio.

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  8. Karissa.
    Seguindo teu raciocinio. quero te dizer que já testei muito o Deus Mórmom.

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  9. Então, (...) Deus não se testa, Deus se experimenta. E são nas experiências que descobrimos coisas raras, coisas óbvias, coisas simples, surpresas ou, então, entendimentos(...). Não se limite nessa sua má experiência e não pare de buscar. Deus se deixa encontrar, basta procurá-lo na simplicidade de coração, eis o segredo. Foi assim que eu o encontrei, fui franca com Deus.

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  10. Karisa!
    Já fui muito franco com Deus também. Gastei 40 anos da minha vida seguindo preceitos religiosos, impostos por esse Deus que você adora. O Cristianismo é o mal da humanidade, bem como as demais religioes que centram suas crenças num deus imaginario.

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  11. Os ex-seguidores mórmons hoje lamentam o tempo perdido passado na igreja mórmon, tanto tempo sendo enganados, pelas descobertas reveladas pela internet: citações racistas, igreja empresa, templos com rituais maçonicos (juramentos secretos) e outros assuntos controversos.

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  12. Edson!
    A Igreja Mormon é tudo, menos igreja. É proprietária de redes de comunicação, malharias, fazendas, produtora de carne bovina, editora, banco, etc. etc.

    Quando é que os membros vão acreditar em nós?
    Porque será que acham que estamos inventando isso?
    Eles acreditarão um dia, mas se lamentarão por terem doado tanto para uma causa perdida.
    Infelizmente perdida para eles, mas não para as organizações Mormon.

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    1. SIm, hoje lamento muito tantos anos dados de graça para essa seita miserável

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  13. Deus não nos impõe nada. O único tipo de radicalidade que ele nos pede, era como o Cristo vivia, era viver o maior mandamento: amar o outro. Viver na radicalidade, é viver o amor, aceitando os outros como eles são. Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Mas é amor. Esse Deus fez muita diferença em minha vida, logo, ele não é imaginário. E a experiência que eu tive, você não pode contestar porque é fato real que aconteceu comigo, mas desejo que você também tenha. E o meu Deus, é o mesmo de Moisés, Abraão, Isaías, Paulo, Maria. É o Deus verdadeiro. Não sei como era isso na SUD, mas não deixe que sua péssima experiência tape seus olhos e seu coração. Você tem vida de oração? Ou você se considera, então, ateu? Você precisa viver a experiência do amor de Deus. Desejo ardentemente que você viva! Um dia você vai lembrar dessas coisas todas que estou te dizendo. Não são balelas, são coisas além da nossa razão. Posso escrever mil coisas a você, amigo, mas sei que não resolverá, porque quem convence da verdade é o Espírito Santo de Deus. Que Maria interceda por ti e por sua família!

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    1. Karissa,
      Nao perca seu tempo com um apostata que foi excomungado sabe-se lá porquê, ele diz que pediu pra sair, voce acredita? ele diz que teve cargos altos na igreja, voce acredita? sabe uma coisa que ele tem? problema psicologico, isso é comum. sabe uma coisa que ele nunca teve? um testemunho, isso é um fato, e é normal, muitos membros ainda nao tem testemunho,faz o quê?
      Saudaçoes para ele e suas mentiras, vai chafurdar na lama, só espero que Deus perdoe os ignorantes que acreditarem nele por que senão vao chafurdar na lama em conjunto.
      Popinhaki Nos vemos no mundo espiritual, se estivermos do mesmo lado nele, ou voce nao acredita no inferno tambem?

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    2. Voce acertou, não creio mais num céu e nem num inferno como ensinado no mormonismo.

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  14. Karissa!
    Se você se preocupa mesmo tanto comigo, me adicione no MSN: popivhak@msn.com

    Poderemos conversar melhor sobre tudo isso lá.

    Um abraço

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  15. Karissa: Os cristãos dispõem de provas arqueológicas que os mórmons não possem. Lugares bíblicos existem até hoje para quem quiser visitar no Velho Mundo. Os cristãos não precisam orar para saber se Jerusalém, Corinto, Tessalônica e outras cidades citadas na bíblia existiram. Essas cidades estão lá fisicamente e não há necessidade de descobrir isso por meio de orações. O modelo de oração que Cristo nos ensinou é clara, não é para descobrir se determinada religião é ou não verdadeira, mas para pedir a Deus as coisas que precisamos em nosso dia a dia e também para agradecermos a Ele pelas bênçãos que recebemos.
    O debaste salutar consiste em mostrar provas e apresentar argumentos, não tem nada a ver com orações e impor responsabilidade a quem pesquisa para descobrir "espiritualmente" se determinada igreja é ou não verdadeira.
    Igrejas não salvam ninguém. A boa conduta, as boas obras de um cristão é o que Deus levará em conta, se foi caridoso e não prejudicou ninguém. Prédios, edifícios e templos são apenas figuras simbólicas para quem quiser seguir ou não. Deus não obriga ninguém a segui-Lo. Todos temos liberdade religiosa, garantida na constituição federal de seguirmos ou deixarmos de seguir qualquer religião ou clube.

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  16. ¨¨ Juliana
    ...................................
    Karissa qurida... na biblia Deus nos ensina a testar, prová-lo e experimentá-lo.
    Exmormons foram enganados pelas doutrinas fraudulentas do mormonismo qui muitas vezes estao contrários a Jesus e ao Evangelho, e por isso normal exmormoons nao conseguir acreditar em Deus depois de sair do mormonismo.
    '
    eu depois de sair do mormonismo me tornei atéia... depois retornei pra igreja'catolica onde to ate os dias de hoje, participando tambem da ordem franciscana pra leigas e leigos, e no opus'dei. mas tambem exercito yoga e yôga, falun'dafa, cabala, rosa'cruz'AMORC...
    '
    No mormonismo testamos e experimentamos ao Deus'mormon a maneira dos mormons entender a Deus, e como o Deus'Mórmon é muito falho, com o tempo se procurarmos entender a Deus com a razao juntamente com a fé, perceberemos qui o Deus segundo os mormons é falho e estimula os mormons a exercitar doutrinas falsas.

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  17. Olá! Só queria dizer que meu intuito com perguntas/respostas neste blog não é acusar ngm, nem alguma religião. Sou católica praticante e creio, realmente, que igreja não salva, mesmo porque o conceito igreja hoje em dia foi banalizado. A igreja é muito mais do que nossos olhos podem ver, a igreja é um mistério. A igreja é o céu, os santos e anjos, o purgatório, a terra. Somos nós, o Corpo da Igreja mística. Muitos pensam que igreja é como empresa: tem que registrar e ter CNPJ e tudo... Por isso abre uma em cada esquina. E por isso o Catolicismo, por exemplo, é duramente criticado pelos irmãos protestantes, que juram de pé junto que não somos a igreja de Jesus, a igreja verdadeira. Pois eu creio, sim, que a Igreja Católica é a igreja fundada por Cristo, Ele mesmo usa, em um evangelho, num pronome pessoal! Bem, a Bíblia responde por mim muito melhor. Sobre a igreja Mórmon, quando eu era desinformada do mundo e das coisas espirituais, quase cai no conto. Hoje vejo como sou feliz, completa e fundamentada em minha Igreja, que tem tudo o que preciso. Quero pedir perdão, enfim, se pareci estar atacando alguém, não era mesmo minha intenção. E sou muito bem resolvida nessa questão espiritual, obrigada! rsrs. Deus acompanhe seus passos, Antonio, Edson e Juliana!

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  18. Karissa: respeito sua opinião e sua religião, muito embora eu não concorde com elas. Como a maioria das pessoas, nasci e me criei católico. Depois que vim a conhecer e seguir o mormonismo e depois me afastar dele. Acredito que a igreja católica tem uma herança muito complicada e histórias muito enroladas que até hoje não conseguem explicar nem justificar, tais como a Inquisição na Espanha na Idade Média, as Cruzadas, a Pedofilia entre os padres católicos, o apoio da igreja católica a Hitler, idolatria, etc.... e assim vai. Mas acredito que a igreja católica, apesar de ser tão confusa, ainda assim tem um ponto positivo na frente dos mórmons: um dos papas já falecidos pediu perdão público aos erros cometidos pela igreja católica no passado (http://veja.abril.com.br/150300/p_057.html ) isso demonstra humildade, o que os mórmons não tem, pela arrogância, preponderância e presunção de acharem-se os únicos exclusivos e verdadeiros.
    Estamos num país livre e podemos seguir o que quisermos, e também sairmos de associações, clubes, partidos políticos e igrejas a hora que quisermos, isso é um direito constitucional. Ninguém é obrigado a seguir o que não quer ou o que deixou de acreditar por mentiras descobertas. A democracia faz parte dos princípios cristãos.

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  19. (Via Facebook)!

    Nilde Zavatini Braga

    Com a internet não sabe a verdade quem não quer. Muitos não querem. Entre um povo que não gosta de ler é fácil espalhar religiões.

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  20. (Via Facebook)!

    Keila Matarazzo Christensen

    Nilde Zavatini Braga, as pessoas tem medo de descobrir a verdade. A certeza do "desconhecido" é confortante, e torna o pretenso "conhecedor" do "desconhecido" superior aos outros.

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  21. (Via Facebook)!

    Nei Dos Teclados

    Para quem tem o abito de ler a bíblia assim como eu jamais vai aceitar historias de papai noel ou coelhinho da páscoa,pois diz a palavra em joão c 8 v 32(CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARA)JESUS e´a verdade e ele deu a vida por mim e por voçe,para mim quem come feijão e arroz não tem poder algum.

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  22. Esse "imprimimais" deveria para de julgar as pessoas e cuidar da vida dele. Se decidimos parar de seguir mentiras e doutrinas falsas o problema é nosso e não dele. Por um lado a igreja mórmon prega obediência irrestrita aos seus profetas, que esses profetas não desviarão o povo mórmon, porém antes que façam esse desvio, Deus os tiraria da terra. Por outro vemos as declarações contraditórias raciais desses profestas mórmons, principalmente Brigham Young, Smith e MConkie que colocaram a raça negra bem abaixo dos brancos. Isso é lamentável. Contradições claras e raivosas, anti-bíblicas e anti-cristãs.

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  23. (Email enviado para um Setenta que telefonou em minha casa certa noite)!

    Agradeço por vosso contato da última sexta-feira. Infelizmente a nossa conversa não rumou dentro de uma proveitosa edificação dentro do contexto educativo. Quero que saiba que não me senti nem um pouco bem por ter debatido sobre vossa religião. Para esclarecer algumas dúvidas e não deixar seqüelas exponho a seguir um pouco do que eu gostaria de ter falado na ocasião em que você me ligou.

    Fui membro da Igreja SUD assiduamente por quase 20 anos, como você mesmo sabe. Neste tempo todo, sempre exerci cargos proeminentes de liderança, como: Bispo por oito anos, Presidente de Ramo, Presidente de Quórum de Élderes, Líder do Grupo dos Sumo-Sacerdotes, Membro do Sumo Conselho da Estaca Lages, etc. etc.

    Desde que me filiei à Igreja, juntamente com minha esposa (ela batizou pouco tempo após o meu batismo), sempre trabalhamos e fizemos o máximo possível para levar aquela obra avante, onde quer que estivéssemos.

    Com o passar dos anos, notamos uma peculiaridade nos membros da Igreja, pode até ser impressão nossa, mas cremos que não seja. Antes, gostaria de salientar que em todas as organizações, religiosas ou não, há pessoas boas e más. Há muitos problemas na Igreja SUD, principalmente de ordem doutrinária e psicológica. Os membros da Igreja vivem de forma extremamente alienada. Isso é muito perigoso para a vida humana. Neste sistema, conforme o grau de obediência de cada pessoa há uma corrente possibilidade de tragédia pessoal, familiar ou coletiva. Isto é bem evidenciado em alguns casos nos Estados Unidos e também no Brasil. Não estou dizendo que vai ocorrer alguma catástrofe, apenas digo que é possível.

    Há pessoas com perfil psicológico totalmente incompatível com os cargos de liderança a elas atribuídos. Casais em crises conjugais contínuas. Mulheres sendo torturadas por seus maridos. Eles, impunes, apenas porque são portadores do sacerdócio. Muitas sofrendo durante a vida toda, em silêncio, sofrendo toda sorte de humilhações, agressões, inclusive físicas. Eu mesmo presenciei isso. Mulheres que chegaram com um olho roxo na Igreja porque receberam um soco do marido, portador do Sacerdócio de Melquisedeque. Ela, quando perguntada, disse que caiu um tombo e bateu o olho. A verdade veio a mim pela própria boca do marido.

    Impunidade, fundamentalismo, pressão psicológica, preponderância machista, orgulho, inveja, arrogância. Estas são as características da maioria dos líderes da Igreja SUD que me levaram a tomar decisões drásticas. Felizmente, creio que as decisões foram totalmente acertadas. No dia 31 de dezembro de 2006, assisti a ultima reunião sacramental da minha vida na capela da Ilha, centro de Florianópolis. Lá estavam algumas autoridades da Igreja, três ex presidentes de missão, Elder Homero Amato, e mais alguns que fiquei conhecendo ali. Foi inconfundível a minha decisão. Eles se digladiavam literalmente para mostrar suas eloqüências uns aos outros. Vanglória era tudo o que eu vi naquela reunião.

    Isto me levou a racionalizar profundamente. Na Igreja, tem muitas pessoas passando necessidades. Eu mesmo fui instruído quando Bispo a dar conselhos aos que viessem me procurar a se desfazerem de alguns bens para angariar recursos financeiros. Procurarem parentes, amigos e por fim, a Igreja. Pessoas boas, apenas porque passavam por alguma dificuldade financeira eram muitas vezes privadas de ajuda.

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  24. (Continuação de um Email que enviei a um Setenta que ligou para a minha casa)...


    Enquanto ponderava, percebi que a Igreja é uma grande panela. Alguns têm privilégios de marajás, enquanto outros são excluídos destes privilégios. As autoridades, com todas as características acima descritas viajam com carros da Igreja, gasolina paga, hotel de luxo, avião, etc. A maioria destas autoridades são mesmo pessoas orgulhosas, arrogantes, impiedosas e repugnantes. Os bons membros, são aqueles que têm um coração aberto, dão até a última galinha para a visita, sem pedir nada em troca. Eis porque a Igreja não consegue reter estes. Orgulho!

    Outro ponto importantíssimo! Há tempos que eu vinha debatendo comigo mesmo sobre a doutrina da Igreja. Estudando na internet e pesquisando o material correspondente, descobri a grande fraude que é a doutrina SUD.

    O Livro de Mórmon não é comprovado em nenhum ponto. Nem lingüístico, nem arqueológico, antropológico, nem concordante entre si. Vale à pena ler compassivamente. Coloquei uma postagem no meu blog sobre este assunto: http://antoniocarlospopinhaki.blogspot.com/2010_02_01_archive.html

    O Livro de Abraão foi a maior fraude que a igreja passou aos incautos. Ela possui os pergaminhos egípcios, mas a tradução está totalmente equivocada. Mesmo sabendo disso, as autoridades continuam a enganar os membros, alegando que é um livro inspirado. Só um trouxa para acreditar nisso. Veja mais em: http://www.investigacoessud.blogspot.com/

    Não quero entrar em maiores detalhes! Nem aumentar o assunto sobre a doutrina da Igreja. Para tal, deixo o endereço do maior blog em português que foi criado para elucidar os incautos. Apenas quero, ao findar esta mensagem, dizer que, como amigo você é uma pessoa estimada por mim, mas como membro da igreja, tem muito que aprender ainda, mesmo recebendo um chamado de liderança como este que recebeu em Salt Lake City. A maneira como você quis debater no telefone deixou claro as mesmas características observadas anteriormente em outros líderes.

    Vamos supor que Jesus realmente fosse o mestre desta organização. Os seus líderes deveriam ter outro tipo de espírito, Tratariam as pessoas cordialmente, de forma altruísta, sem tentar impor nada a elas, sem debates de uma suposta verdade que ainda nem foi aceita pela humanidade. Reitero, se Deus é o cabeça desta organização, deve ser muito burro, pois só chama desqualificados espiritualmente para liderá-la. Não quero ser mais que ninguém, nem eu mesmo me qualifico para esta função, mas falta carisma, simpatia, confiança.

    Resta apenas desejar-lhe sorte e sucesso meu amigo. Espero que tudo saia bem no final. Acredito que é muito difícil para você, pois foi criado neste ambiente e não sabe conciliar que existe vida abundante fora do mormonismo.

    Quanto a mim, vivi quarenta anos da minha vida como cristão. Vinte e poucos como católico fervoroso e quase vinte como membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Agora não quero mais participar de organização alienista alguma, seja ela religiosa, filantrópica ou social. Pretendo descansar e aprender com meus erros.

    Um abraço!

    Antonio Carlos Popinhaki

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  25. Na boa cara, sinto por sua alma nasci na igreja e me afastei dela por uns 15 anos, foi os 15 anos que só quebrei a cara, Deus e seu filho Jesus Cristo existe e o mal também existe é uma pena que você não acredite, pois você está aqui assim como eu para ser testado sua fé seu amor por Deus, mas respeito sua opinião mas vou explanar a minha, tudo que você fala é com a cabeça do mundo e infelizmente nada que é do mundo entra no reino de Deus, cuidado pois o que você está fazendo, se realmente você serviu a Deus por 18 anos como você fala deve saber que é um pecado imperdoável.

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