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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

HISTÓRIAS DE MULHERES MÓRMONS!

Hoje quero escrever algumas pequenas histórias que presenciei no mormonismo envolvendo mulheres de certa idade. Geralmente, mulheres com mais de 60 anos de idade que se converteram.
Presenciei aqui em Curitibanos algumas situações inusitadas envolvendo mulheres dessa natureza. O primeiro caso que gostaria de compartilhar aqui diz respeito a uma senhora viúva, que tinha problemas com um filho. Esse rapaz era dependente químico. Ele usava drogas. A mãe tinha feito de tudo para que ele parasse com o vicio. Ela era membro da Igreja, pertencente ao antigo Ramo Curitibanos. O filho não era membro. Não acreditava em Joseph Smith Jr. e seus feitos. Ele mesmo falou isso para mim. Um dia eu cheguei à capela, num final de tarde e percebi que alguém estava cortando a grama nos fundos da mesma. Eu podia escutar o barulho da máquina de cortar grama que estava trabalhando. Fui até o local e deparei-me com essa senhora. Ela estava cortando a grama. Perguntei-lhe: “porque estava fazendo esse serviço?” Ela me respondeu que “estava precisando ganhar bênçãos de Deus para ajudar seu filho”, por isso achou que cortando a grama da Capela, Deus olharia para ela e a atenderia em suas orações. Eu não lhe falei nenhuma palavra que a contrariasse. Só disse-lhe que o serviço era muito pesado para ela, pois o terreno da capela era bem grande e tinha muita grama.
Tinha uma outra senhora que via fantasmas na capela. Ela conseguia ver autoridades gerais falecidas ao lado dos oradores, nas reuniões sacramentais e em outros lugares. Ela dizia que via esses seres também nos corredores da capela, na sua casa, e adorava falar de suas visões. Só que essas visões nunca lhe trouxeram nenhuma mensagem do além. Ela nunca conversou com nenhum desses fantasmas. Nem tampouco, relatou para os membros, qualquer orientação recebida do outro lado da vida ou da morte. Um dia, eu quis saber quem ela tinha visto ao meu lado na capela, enquanto eu discursava. Ela não sabia o nome. Aí eu desconfiei que ela “aplicava” a conversa em todos e comecei a mostrar algumas gravuras de ex-presidentes da Igreja. Mostrei-lhe a fotografia de Brigham Young, enquanto eu mostrava, ela confirmava que era ele mesmo que estava na capela, ao meu lado. Passado algum tempo, eu mostrei-lhe outra foto de um outro ex-presidente da igreja, perguntei-lhe novamente: “É esse mesmo que a senhora viu?” E ela respondeu afirmativamente! Dando-me a entender que já não lembrava mais da gravura de Brigham Young, ou não pôde distinguir entre Brigham Young e a outra gravura.
Outra mulher de certa idade tinha problemas de relacionamento com o marido, porque ele não aceitava o mormonismo. Segundo ela contava, seu marido gostava mesmo era de beber. Esta mulher se sacrificava muito na igreja. Tinha vários cargos acumulados, visitava muitos membros, ia ao Templo constantemente e achava que tendo sua vida preenchida com os assuntos da igreja, seu marido abandonaria o vicio da bebida e se converteria ao mormonismo. Até hoje acho que a situação do marido dela não mudou muito. Acho que ela cansou. Nem sei se vai ainda às reuniões da Igreja.
Tinha uma que já faleceu com quase 90 anos que adorava contar sobre sua conversão. Ela sempre falava de um sonho ou uma visão que tivera com um ex-missionário Mórmon, vestido todo de branco, confirmando para ela sobre a veracidade da igreja. Segundo suas palavras, a sua conversão foi imediata, logo após este sonho ou visão. Essa senhora morava vizinha da capela e era muito amiga desse ex-missionário, na época em que ele estava fazendo missão em Curitibanos. Acho que ele tentou batizá-la e não conseguiu.
Havia ainda uma outra mulher de certa idade, que se batizou na igreja, em Curitibanos, no final dos anos 80. Depois de batizada, se declarou apaixonada pelo Elder que lhe batizara. Ele era do Rio Grande do Sul e pediu ajuda para mim. Queria saber o que fazer, pois não desejava ofender essa senhora, mas também não queria que ela se afastasse da igreja. Quando ele foi transferido, essa senhora nunca mais pisou na Igreja. Cansei de procurá-la em visitas, mas nunca ninguém teve sucesso em trazê-la para nenhuma reunião sequer.
É interessante como podemos saber coisas da vida das pessoas, em Igrejas com um número pequeno de membros. Quando comentam alguns, que no mormonismo só tem fofoqueiros, não mentem.
É fácil haver brigas, encrencas com membros de uma Ala pequena. É diferente do catolicismo. Lá há muitos membros e ninguém conhece ninguém. Mas no mormonismo, a convivência com os “irmãos e irmãs” é uma tarefa árdua.
Outro dia, escreverei sobre as brigas das mulheres da minha antiga Ala Curitibanos.
Por hoje seria isso! 

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4 comentários:

  1. Antonio Carlos, muito interessante essa história de mulheres mórmons. Muitas delas iludidas, sonhadoras, visionárias, e muitas enganadas por falsas doutrinas.
    Dizem que as mulheres são mais sensíveis que os homens, isso deve ser verdade. Os homens são mais durões e não se curvam fácil a sentimentos.
    No primeiro caso, se a igreja mórmon tivesse uma clínica de recuperação de dependentes químicos, a situação seria diferente.

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  2. (Via Facebook)!

    Sérgio Mota

    Não sei como as mulheres ficam em uma igreja dessa. É muita alienação pra aceitar essa tal de poligamia mórmon. Qual é o paiś do mundo que pratica a poligamia nos moldes do mormonismo, ou da forma como o mormonismo praticou? A forma como a igreja praticou a poligamia não FUNCIONA é coisa de louco um homem ter 50 mulheres!

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  3. (Via Facebook)!

    Sérgio Mota

    Nos páises onde existe a poligamia vc só pode ter no máximo 4 mulheres, e isso é o máximo! E por que? simples, para que haja mulheres suficiente para os outros! Para evitar que homens busquem mulheres casadas, como fez Joseph Smith, pois ele não tinha limites e quando faltou mulher solteira, ele buscou as casadas para poligamia celestial, que loucura!

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  4. (Via Facebook)!

    Dilson Beppler

    é um absurdo ter mais de uma e não amar nenhuma,torna-las escravas só para uso pessoal,o que é considerado normal hoje pela maioria do ser desse planeta,porque ser humano é ser uma pessoa boa e não essa hipocrisia de hoje onde muitos vão nas igrejas pedir a Deus a destruição do próximo dai a pergunta,como querem viver em paz?ficar falando mal dos outros sem olhar o seu próprio mal,sem contar coma descriminação,que nas igrejas,em vez de apoiar e ajudar como diz as escrituras,acolher,receber e mostrar o caminho certo a ser tomado,para o encontro com Deus,mas só querem saber do deles,sociedade gente metida a importante q tem influencia através do dinheiro e do poder,fazem o que querem e ninguém pode dizer nada,isso chama hipocrisia.hoje eles querem minininhas,

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