UM JOVEM CRISTÃO SALVO DO MORMONISMO

Tenho 31 anos! Não colocarei meu nome completo, mas podem me chamar de Servo de Cristo CSD. Venho, através deste texto, deixar meu testemunho pessoal de como me livrei do mormonismo em minha vida. Espero, que este relato ajude muitas pessoas, que ainda estão aprisionadas nessa doutrina. E também outras, que já fizeram parte dela, mas que descobriram, que é tudo uma mentira. Que tudo não passa de uma falácia, de um falso profeta chamado Joseph Smith.

Meu caso é como o da maioria das pessoas, que conheceram o mormonismo. Aos que têm curiosidade de conhecer, não aconselho-os a conhecerem através de seus missionários, líderes ou membros. Eles nem sequer sabem a verdadeira história da igreja. Nunca lhes dirão as verdades sobre a igreja SUD (A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias). A maioria dos missionários, só são instruídos a dizerem, o que a igreja quer que eles digam às pessoas!

Como a maioria dos brasileiros, nasci num lar católico não muito praticante. Fui batizado na igreja católica. Na minha infância, participei da primeira comunhão, aulas catecismo, etc. ... Mas nunca fui muito convicto, até mesmo, porque a igreja católica tem muitos seguidores. Ainda na infância, depois dos 12 anos, eu já não frequentava mais a igreja católica.

Aos meus 17 anos, tive meu primeiro contato com uma igreja evangélica. Foi a Assembleia de Deus (Ministério de Madureira), em São Paulo, onde resido até hoje. Eu me considerava “firme” na igreja. Porém, não me batizei. Eu agradeço a Deus. Minha família não seguia nenhuma religião. Entretanto, ainda acreditava no catolicismo. Todos se converteram para a Assembleia de Deus. Lá, estão até o dia de hoje! Nessa mesma época, eu também conheci a Igreja Congregação Cristã no Brasil, onde eu me batizei.

Com passar de alguns anos (oito, mais ou menos), como a maioria dos evangélicos, eu estava passando por algumas dificuldades na minha vida. Isso, me fez enfraquecer na fé. Temos o costume de murmurar de tudo. Foi aí que começou a minha experiência com o mormonismo.

Mais ou menos no ano de 2007 ao passar em frente a uma capela SUD (Mórmon). Vi alguns membros fazendo um serviço de manutenção e como vi o portão aberto, acabei entrando e pedindo informações a respeito da igreja. Eu queria conhecê-la. Um membro me apresentou a capela e todas as suas salas. Aparentemente, gostei da sua estrutura e da organização. Depois disso, demorei mais um ano para visitar pela primeira vez a igreja numa reunião sacramental. Isso foi em 2008, quando fui somente uma vez.  Depois, dois anos mais tarde, em 2010, por curiosidade, peguei o telefone do líder no site da igreja e liguei para ele. Então ele me atendeu calmamente. Isso me atraiu, pois a julgar pelo tom de sua voz, julguei ser de um homem, supostamente, “seguidor de Jesus Cristo”. Logo depois, ele passou meu telefone para os missionários, quando comecei a ter palestras na própria igreja, pois tinha receio de irem na minha casa, pelo fato de minha família discordar. (...) Logo em seguida, comecei a frequentar a igreja por muitos domingos (não todos). Durante um período de 3 anos, visitava a igreja, participava do sacramento (santa ceia). Ali, pensava que tinha um testemunho, que aquilo era de Deus, que estava na (igreja de Jesus Cristo). Nem sequer sabia, do realmente se tratava a doutrina Mórmon.  Ou seja, no que realmente eles acreditavam.

Na visão das igrejas cristãs evangélicas e até católicas trata-se de pura aberração, heresia e delírio.  É o que pensam da doutrina Mórmon. Na Escola Dominical “princípios do evangelho”, sempre ouvia coisas que me deixava com muitas dúvidas:

• · Deus tem um corpo de carne e ossos tão tangível como nosso;
• · Que poderíamos um dia ser Deuses e criar mundos e governa-los;
• · Jesus Cristo é irmão de Lúcifer;
• · Que as famílias poderão ser eternas;
• · O batismo pelos mortos é praticado no templo Mórmon;
• · Falavam mais no Livro de Mórmon, do que na bíblia e do que em Deus.

E outras coisas, que (...) o mormonismo inventa ou adiciona no evangelho original.

Com o passar do tempo, os missionários sempre me convidavam para o batismo, para tornar-me um membro. Foram marcados mais de 7 batismos não concluídos. Pois sempre eu refletia sobre o assunto. Um sentimento dentro de mim dizia “não faça isso, você já é cristão e já é batizado”. Sempre, no dia do batismo, eu acordava muito mal, me sentindo perturbado diante de muitas dúvidas em relação a igreja e a sua doutrina. Acabava desistindo do batismo sempre no mesmo dia ou em cima da hora. Dessa forma, continuava indo as vezes, pelo círculo de amizades que ali fiz e por me sentir afastado da outra igreja. Eu precisava preencher aquele vazio com alguma coisa parecida, o que nunca foi igual, pois estava acostumado em um ambiente pentecostal, que supria minhas necessidades espirituais.

Depois de passarem-se três ou quatro anos nesta caminhada, percebi, que quando eu ia na igreja, os membros não me davam muita atenção.  Eles me excluíam de participações, orações e me ignoravam de certa forma, que eu acabei me sentindo meio constrangido. Certo dia, meio indeciso entre continuar seguindo ou voltar as minhas origens, eu acabei conversando com os missionários e marcando o tal batismo, pois não queria mais ser mal visto pelos membros, como uma pessoa “indecisa, em cima do muro, sem atitude própria. E acabei me batizando depois de uma reunião sacramental. Foi tudo muito corrido. Estava tenso e sabendo que ia fazer uma coisa, que dentro de mim o verdadeiro Espirito Santo falava-me “não vá! Não faça isso, aqui não é o seu lugar”. Mesmo assim, pela pressão e pelo famoso “enxame de amigos”, acabei me batizando. Como sempre, fui abraçado, incentivado, etc... E nesse mesmo dia, ao voltar para casa, senti um vazio muito grande dentro de mim. Uma tristeza e remorso, que pensava que ia morrer. Pensava no meu sobrinho de 8 meses, que tanto amava. Ele é um dos meus motivos de alegria até hoje. Chegando em casa, tomei banho e fui deitar. Tive logo, um pesadelo daqueles, acusando-me, que eu errei ao batizar-me naquela igreja, pois dentro de mim, tinha convicção que já estava batizado. Eu que tinha toda uma história de vida cristã, eu estaria jogando pro alto, se caso não me arrependesse do que fiz. Sendo assim, resolvi nem ser confirmado membro da Igreja Mórmon. Assim, eles anularam meu batismo. Uff! Que bom!!! “Só eles têm esta ideia”.

(...) Contatei amigos ex-Mórmons, que me ajudaram muito com seus relatos, testemunhos e orações. (...) reconheci meu erro e nunca mais pisei meus pés na Igreja Mórmon.

Só oro pelas pessoas que lá estão! Pessoas de bom coração, mas que ainda não acordaram. Estão sendo enganadas com a ideia de um dia serem um DEUS. Isso é pura aberração. Os três graus de gloria não existem! Joseph Smith foi um falso profeta.

Texto recebido via e-mail, com o pedido de preservação do nome do autor. Corrigido e adaptado com palavras em itálico por Antonio Carlos Popinhaki