A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida mundialmente como “Igreja Mórmon”, não quer mais utilizar o termo “mórmon” para denominar a si mesma e a seus membros seguidores, de acordo com as novas diretrizes adotadas por esta organização que professa ser cristã.
De acordo com as novas diretrizes, a seita estabelecida no século XIX pelo polígamo Joseph Smith Jr. prefere ser chamada por uma das seguintes expressões: “A Igreja”, “A Igreja de Jesus Cristo” ou “A Igreja Restaurada de Jesus Cristo”, insistindo em que o termo “Igreja Mórmon”, embora muito usado, “não é uma designação autorizada”.
“Não estamos mudando nenhum nome, estamos corrigindo um nome”, disse recentemente seu atual Presidente e “Profeta” Russell Nelson. As palavras do Presidente d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foram citadas no Deseret News, um jornal pertencente ao conglomerado de empresas da Mormon Inc. de Utah, estado americano onde o mormonismo é predominante.
Os fiéis (membros da seita) já não devem, portanto, ser apresentados com o termo “mórmons”, mas pela expressão “membros d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, acrescentam as novas diretrizes aprovadas recentemente.
A seita foi fundada no ano de 1830. Após vários entraves de dissensões, os seguidores de Brigham Young, o segundo Presidente e “Profeta” adotaram o nome de, “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” Essa organização afirma que possui atualmente cerca de 16 milhões de membros. Esse número é amplamente questionado, pois há mais de 80% de inatividade após os batismos de conversos.
Afirmam também que têm como missão restaurar a “verdadeira” Igreja em sua pureza primitiva, tal qual fora organizada por Jesus Cristo. Também afirmam que estão fazendo isso com o objetivo de se prepararem para uma hipotética regressão de Jesus à terra.
Baseiam seus ensinamentos no “Livro de Mórmon”, que também hipoteticamente, leva o nome de um antigo Profeta americano, uma versão “restaurada” das escrituras sagradas, em oposição à versão clássica resultante da “grande apostasia” do cristianismo.
Ou seja, uma seita com muitas controvérsias, apesar de se declararem cristãos, têm entre muitos dos seus ensinamentos práticos, rituais originados na maçonaria, de onde o seu fundador era iniciado.
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