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sábado, 12 de dezembro de 2020

SE VOCÊ SE BATIZAR NA IGREJA MÓRMON, O QUE ENCONTRARÁ DEPOIS?

Texto de Antonio Carlos Popinhaki


Olá amigos e amigas do blog, principalmente, aqueles que estão quase se batizando e adentrando às portas do mormonismo. Hoje eu escreverei sobre um assunto que, após lido e ponderado, deverá ser levado em consideração na hora da tomada da decisão de batizar-se na Igreja Mórmon Brighamita (A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias). Faço essa alusão ao nome “Brighamita”, porque a igreja Mórmon que encontramos no Brasil, que é possuidora de suntuosas capelas e curiosos templos, com jovens voluntária(o)s chamada(o)s pelo pré-nome de Sisteres e Élderes, é aquela igreja, dentre as muitas outras existentes (mais de 100 denominações) que se originaram da primeira igreja fundada por Joseph Smith Jr. - Talvez a mais presente por ter crescido e se destacado além das demais nos Estados Unidos, e se espalhado pelos quatro cantos da terra. Talvez esse assunto seja tema para outro texto futuro.

O que importa agora é mostrar para àquelas pessoas que estão pesquisando a igreja, o que encontrarão depois que saírem das águas batismais. A maioria está quase convencida de que, ao se batizarem, estarão dando o primeiro passo em direção ao chamado “Reino de Deus na Terra”. Terão cometido um terrível engano! Por experiência própria, após ter vivido de forma muito intensa lá dentro por 18 anos, sei o que é de fato essa corporação, pois nada mais é do que uma corporação, um conglomerado de empresas, que só tem uma finalidade: lucro financeiro.

Antes do batismo, os missionários não falarão aos prosélitos pesquisadores do mormonismo sobre muitos assuntos, temas, fatos, rituais (ordenanças) e costumes corriqueiros que regem os membros. Isso será colocado na mente do novo membro logo nos primeiros meses, com as aulas de “Princípios do Evangelho” ministradas estrategicamente aos novos conversos.

Após o batismo haverá um intenso e massivo esforço, para inculcar na mente do converso, que a Igreja Mórmon Brighamita (não é assim que eles chamam, mas é assim que é de fato conhecida a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias), é "a única igreja verdadeira" e que todas as demais são obras de Satanás.

A coerção estará presente na vida do novo converso de forma disfarçada desde os primeiros dias, pois, uma vez membro, agora terá que fazer muitos serviços voluntários, como limpar a capela, trabalhar numa das muitas organizações direcionadas existentes (mulheres, moças, rapazes, homens, crianças). Também será cobrado o dízimo desde os primeiros dias como membro, caso não pague ou não aceite essa ordem, será mostrado ao mesmo, escrituras que falarão de punições, pecados, desleixo da não observância do mandamento.

Será feita uma varredura na sua vida, inclusive, na intimidade. Ao membro novo será orientado a contar seus “pecados” ao “representante de Deus na Ala”, no caso, o Bispo. Esse é um homem casado e terá acesso a todos os seus segredos, inclusive, os mais íntimos de cunho sexual. Ele, na maioria das vezes, falará de sua vida para a esposa, que contará o seu segredo, em forma de “fofoca”, para a amiga. Num certo dia, o segredo chegará aos ouvidos do membro que confiou na discrição do Bispo.

Após um ano como membro da Igreja, o membro novo terá que ir ao Templo, um local que não é uma capela. Lá, ele terá que realizar alguns rituais, inclusive, prometer de forma coercitiva, que se for um dia requerido pela presidência da corporação Mórmon, deverá dar todo o seu talento, tempo e bens para a "edificação do Reino de Deus na Terra", ou seja, para a Igreja. O membro, uma vez dentro do Templo, não poderá dizer "não''. Somente poderá dizer “sim”, pois não há livre-arbítrio para essa questão. Lá dentro do Templo, o membro deverá vestir uma roupa íntima. Prometerá usá-la por toda a sua vida, enquanto for um membro da igreja. De tempos em tempos, o Bispo perguntará se o membro está usando essa roupa íntima dia e noite. Ou seja, será cobrado até mesmo do membro, que tipo de roupa íntima ele ou ela estará usando. Essa roupa, segundo os Mórmons, será uma lembrança constante de que o membro fez promessas no Templo e que não poderá quebrar essas promessas. Também ser-lhe-á dito, que essa roupa o protegerá do “mal”, inclusive, dos “não membros da igreja”. Isso é uma mentira, pois quantos casos de missionários, vestindo o garment (nome da roupa íntima) têm morrido nas missões? Morrem em assaltos e acidentes. Até mesmo líderes da igreja, como foi o caso de um Ex-Presidente da Área Brasileira que morreu no Chile quando estava pescando. Ele estava usando o garment. Não tem proteção alguma, a não ser, manter o membro sob os domínios da coerção. Portanto, na ocasião do batismo, o novo converso não saberá nada sobre esses assuntos templários.

O membro novo, especialmente se for uma mulher, não saberá na ocasião do batismo, que deverá ser submissa ao seu marido por toda a vida, e que por mandamento, deverá sempre estar grávida, mesmo que isso venha estragar completamente o seu corpo, pois é a vontade do deus do mormonismo que os Mórmons tenham muitos filhos, não importando-se se haverá condições financeiras para criá-los. O controle de natalidade será uma abominação perante os olhos desse deus. O uso de preservativos e formas contraceptivas também será uma abominação e um pecado. Para uma mulher, o mormonismo é um tormento sem fim aqui mesmo na terra. Aos membros novos, não será dito que os “homens Mórmons” desejarão ser deuses nos céus. Terem muitas esposas, mantendo relações sexuais com todas elas, num estado de poligamia celestial. Por isso, são selados (casados) nos templos aqui na terra, um homem com várias esposas.

Certamente, o prosélito investigador, antes do eventual batismo, teve acesso ao Livro de Mórmon. A esses, os Mórmons não falarão que o motivo desse livro não conter mapa algum, é porque não existe nenhuma prova ou evidência de que as histórias contadas nele, referente a lugares no continente americano, nunca foram encontradas. Todavia, dirão: “É a palavra de Deus”. "Se quiser saber a verdade, pergunte para Deus". Ficando toda responsabilidade para o membro mesmo descobrir. Como a maioria dos membros dizem que perguntaram e receberam uma resposta afirmativa, aquele que ousar dizer que não recebeu resposta alguma será considerado um fraco, um apóstata, um herege.

Nesse mesmo livro, o racismo é exposto de forma clara e objetiva. O preconceito racial é claramente estampado no seu contexto. Onde os brancos são formosos, bonitos e são os aceitos por Deus, enquanto os negros são feios, bandidos e não aceitos por Deus. Para uma pessoa de cor, aceitar o mormonismo é complicado, pois terá que conviver com esse preconceito a cada leitura do Livro de Mórmon.

Depois de adentrar no mormonismo, o membro deverá progredir dentro da doutrina, ou seja, se moldar aos costumes, abrindo mão de qualquer atividade nos domingos, inclusive a assistir televisão, ver filmes, participar de festas de aniversários, trabalhar e negociar, pois será ensinado que esse dia é “o dia do Senhor”, um dia de descanso, menos para as atividades na Igreja, não importando se essas levem o dia todo e cansem emocional e fisicamente o membro.

Será cobrado mais dinheiro do membro a cada oportunidade, levando muitos à falência financeira, depressão e traumatismos psicológicos. Além da cobrança dos dízimos, alegado pelos líderes, ser um mandamento do deus do mormonismo, ainda o membro novo deverá pagar as chamadas “ofertas generosas” de jejum, fundo missionário e outras. Além dessas despesas, os membros são incentivados a gastar em viagens intermináveis ao templo, que geralmente fica a quilômetros de distância. Então, para ser um Mórmon tem que gastar bastante: Dízimos (10% dos rendimentos brutos), ofertas de toda a natureza, despesas com viagens para atividades feitas na sede da Estaca (local regional, de onde são controladas as atividades das Alas, uma espécie de Paróquia) e viagens regulares aos templos, contribuição com outras atividades na Ala, como levar um prato de alguma especiaria, e demais despesas. Ainda, todos os membros são incentivados a alimentar os missionários, fornecendo-lhes almoços. Cada vez que a dupla de missionários vai almoçar na casa da família de um membro, a refeição precisa ser reforçada, com mais gastos. Não é fácil, isso só pode levar à falência mesmo, pois não tem outro nome a não ser, extorsão. Quando há alguma espécie de reclamação, o membro é taxado de fraco e pessoa sem fé.

Tem ainda muitas coisas, assuntos, costumes e tradições que não são revelados aos prosélitos e aos pesquisadores da Igreja. Abaixo deixarei dois links para pesquisas sobre o assunto deste texto. O mais certo é não aceitar o batismo. Não aceitar essa doutrina que me fez muito mal. A mim e a muitos que ficaram se doando por muitas décadas. Pensem nisso!




http://investigacoes-sud.no.comunidades.net/os-missionarios-nunca-dirao


https://www.youtube.com/watch?v=TjCEFehluRU



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