(02 de fevereiro de 1817 - 25 de dezembro de 1888)
Foi a primeira esposa do Apóstolo Mórmon e
polígamo Orson Pratt e mais tarde uma ferrenha crítica da poligamia. Ela foi uma das
fundadoras da Sociedade Anti-poligamia em Salt Lake City e foi chamada pelos membros da Igreja de “apóstata”.
INÍCIO DE SUA VIDA E DE SEU CASAMENTO
Sarah Marinda Bates viveu desde seu nascimento em 1817 até outubro de 1836 em Henderson, estado
de Nova York. Enquanto permaneceu ali, sua família encontrou os missionários Mórmons no verão de 1835. Ela e vários
dos seus irmãos foram batizados. Sarah também se apaixonou por um dos
missionários, Orson Pratt, que depois de continuar a pregar em outras áreas,
voltou e pediu a mão de Sarah em casamento. Eles se casaram em 4 de julho de
1836, e Orson retornou para suas viagens missionárias, após uma lua de mel de apenas três
dias. Sarah ficou com sua família apenas com visitas periódicas de seu marido,
até que o casal se mudou em outubro para um apartamento em Kirtland, Ohio.
CRIANÇAS E MIGRAÇÕES
A permanência dos Pratts em Kirtland seria
de curta duração. Em meio às dificuldades econômicas de 1837 e do fracasso da
Sociedade de Segurança de Kirtland, Sarah deu à luz ao seu primeiro filho, Orson
Jr. Com poucas perspectivas financeiras em Kirtland, a família se mudou de
volta para Henderson, logo que a criança foi capaz de suportar a viagem, e
alguns meses mais tarde, mudou-se para Nova York. Em julho de 1838, Orson Pratt
foi chamado para se reunir com alguns outros Élderes da Igreja em Far
West, Missouri para se preparar para outra missão.
A mudança para o Missouri foi difícil, devido
à nova gravidez de Sarah. Sua filha,
Lydia nasceu em 17 de dezembro de 1838. A violência no Missouri levou à expulsão
dos Mórmons daquele Estado, e os Pratts foram forçados a fugir para os
assentamentos existentes rio acima no Mississipi. Eles finalmente encontraram uma
"favela", num lugar chamado de Nauvoo, Illinois. A bebê Lydia ficou
doente com uma das epidemias que assolaram os pântanos e morreu em agosto de
1839. Orson abandonou a sua família onze dias depois da morte de sua filha e
foi servir uma nova missão na Europa.
Com o marido na Europa, Sarah teve que
sustentar sua família e ela o fez tornando-se uma costureira. Ela foi
contratada pela família de Joseph Smith Jr. para fazer serviços de costureira e Joseph a encaminhou
para John C. Bennett, um recém-converso ao mormonismo, que rapidamente se
tornou um colaborador próximo de Smith.
A PROPOSTA DE CASAMENTO PLURAL DE JOSEPH SMITH
Sarah Pratt afirmou numa entrevista em 1886
que, enquanto estava em Nauvoo, por volta de 1840 ou 1841, Joseph Smith Jr.
ficou atraído por ela e pretendia fazê-la “uma de suas esposas espirituais”.
De acordo com Bennett, enquanto Orson estava
na Inglaterra, no serviço missionário, Smith fez propostas para Sarah, alegando
inspiração divina: “Irmã Pratt, o Senhor
lhe deu para mim, como uma das minhas esposas espirituais, tenho as bênçãos de
Jacó, que me foram concedidas, as mesmas que foram concedidas aos santos homens
do passado, e eu tenho observado você por longo tempo. Olhei para você como um
favor. Espero que você não me expulse ou me negue”. Afirmou Bennett à qual Sarah
Pratt respondeu: “Eu fui chamada para
quebrar a aliança do meu casamento... com meu marido legal? Eu nunca quebrarei
essa aliança. Não me importo para as bênçãos de Jacó, não acredito em nenhuma
dessas revelações, nunca consentirei isso em nenhuma circunstância. Eu tenho um
bom marido, o que me é suficiente.”
Ainda de acordo com Bennett, Smith fez mais três
propostas adicionais. Sarah Pratt deu um ultimato para
Smith: “Joseph, se você não parar de tentar
qualquer coisa desse tipo comigo, vou contar ao Sr. Pratt quando ele retornar
para casa. Confio nele, eu certamente farei isso". Esse foi um aviso
que provocou uma ameaça a Smith, ele então a ameaçou com essas palavras: “Irmã Pratt, eu espero que você não me exponha, se eu vier a sofrer,
todos sofrerão, por isso não me exponha... Se você contar a seu marido, vou
arruinar a sua reputação, lembre-se disso”.
Depois que Orson retornou da Inglaterra,
afirma Bennett, outro incidente ocorreu entre Sarah Pratt e Smith em sua casa.
De acordo com a vizinha de Sarah Pratt, Mary Ettie V. Smith, "Sarah ordenou que o Profeta fosse embora de
sua casa. Então o Profeta usou linguagem obscena para ela (declarando que ele
havia encontrado Bennett) na cama com ela". Sarah disse a ele que
contara ao seu marido sobre o incidente; Orson ficou do lado de Sarah e
confrontou Smith, que negou a declaração de Sarah e respondeu a Orson que sua esposa Sarah era amante
de Bennett.
O resultado do desentendimento entre Joseph Smith
Jr. e Orson Pratt foi que Joseph Smith Jr. proferiu as seguintes palavras: “Se (Orson) acreditas mais na tua esposa e
segues seus conselhos, você irá, com certeza para inferno”.
Wilford Woodruff declarou que "o Dr. John
Cook Bennett foi a ruína de Orson Pratt".
Van Wagoner e Walker anotaram que, em 20 de
agosto de 1842, “após quatro dias de infrutíferas
tentativas de reconciliação, foram excomungados, o membro dos Doze Apóstolos
Orson Pratt por insubordinação e a sua esposa Sarah Pratt por adultério com Bennett”.
Orson logo retornou à igreja e denunciou Bennett e seu livro.
Sarah Pratt terminou seu casamento com o marido
Orson Pratt em 1868 por causa de sua "obsessão em casar com mulheres mais jovens" e condenou
a poligamia porque:
“A poligamia
desmoraliza completamente os bons homens e os maus homens se tornam piores. Bem
como as mulheres. Bem, Deus as ajude! A primeira esposa torna-se uma mulher desesperada,
ou de coração partido, uma criatura mesquinha”.
Sarah
Pratt
foi uma das fundadoras da Sociedade Anti-poligamia em Salt Lake City. Em 1874 ela falou sobre a sua saída da Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, onde foi excomungada. Ela
declarou: “Eu sou a esposa de Orson Pratt... eu sou ex-membro da igreja Mórmon...
eu não tenho sido uma crente nas doutrinas Mórmons há mais de 30 anos, e agora, sou considerada uma apóstata”.
Para maiores informações:
Quanta sujeira é encontrada na história da igreja mórmon, essa poligamia foi nada mais que imoralidade e obscenidade. Ainda bem que pessoas como Sarah resistiram ao mal e mantiveram-se firmes contra essas coisas no início da igreja mórmon.
ResponderExcluirEncontrar mórmons fanáticos que ainda apoiem esses absurdos não é difícil.
Parabéns ao seu blog, por denunciar as barbáries ocorridas no início da igreja mórmon, que a própria história confirma, não é invenção sua, mas está registrado para todos os que quiserem ler e se inteirar daquilo que se passou naquela época.
Wikipédia como fonte fica dificil de confiar,cada um pode falar o que quiser!
ResponderExcluirExiste algo dito e confirmado pela própria Sarah e seus descendentes???
Gostaria de saber!
Pelo que vi são só relatos de terceiros... Jonh C. Bennet tb não pode ser levado á sério como fonte, p0is desde cedo foi um apóstata e inimigo da Igreja.
Jeferson
Quando fiz esta postagem, esperava que alguem constestasse a fonte Wikipédia. Realmente até mesmo no mundo acadêmico não é aconselhavel usar a wikipédia como fonte confiável de pesquisa. Todavia, lá na página da wikipédia http://en.wikipedia.org/wiki/Sarah_Marinda_Bates_Pratt está muito bem documentado tudo. É uma pena os mórmons quererem esconder a real personalidade de Joseph Smith Jr.
ResponderExcluirFico pasmo até hoje com as mentiras que são encobertas pela liderança da Igreja em relação a Joseph Smith Jr.
Tudo fica bem evidente! Eles precisam endeusar este homem. Com ele veio a primeira visão! Hoje é constestável. Sabemos por fonte segura que essa foi mais uma das invenções de Smith.
Com jopseph Smith veio o Livro de Mormon que é a Perdra fundamental da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e também a pedra de tropeço. Não há nenhuma evidência comprovada de que esse livro possa ser real. Nunca foram encontrados nenhum vestigio do que o livro cita. Está mais para uma fantasia, do que para um livro histórico.
Estou bem trtanquilo e à vontade com esta postagem sobre Sarah Pratt. Qualquer um que quiser, pode ir pesquisar nas referencias existentes naquela página da Wikipédia.
Um abraço a todos os Mórmons que acham que podem desacreditar essa postagem.
(via Facebook)!
ResponderExcluirEdson Lazarini
Essa pioneira mórmon merece nosso respeito e admiração, não se curvou às propostas indecentes de nenhum canalha que queria seduzi-la. Pela própria história que relatou, ela resistiu até o fim diante de ameaças e patifarias de quem se julgava profeta de Deus. Admiro essa história, de resistência e de enfrentamento direto de quem tinha o poder e foi derrotado pela decência e moralidade: Sra. Sarah Marinda Bartes Pratt!
(Via Facebook)!
ResponderExcluirOlavo Dos Santos Martins
Obrigado, Antonio Carlos, por ter criado o seu blog, tão importante para esclarecer a VERDADEIRA doutrina mórmon, DESCONHECIDA para muitos, especialmente aqui no nosso Brasil. Sempre leio tudo o que você publica, ainda que eu nem sempre faça comentários. E, amigo, admiro a sua coragem e disposição em levar esse seu valioso e necessário projeto adiante. Você está fazendo o que eu pensei em fazer. Divulgar aos quatro ventos tudo o que o mormonismo representa em realidade para todos nós, que buscamos lá no fundo da panela a VERDADEIRA VERSÃO DOS FATOS, sem PHOTOSHOP e sem MAQUIAGEM... Siga em frente! Alguém aqui, em C. Grande está sempre acompanhando o seu trabalho!...
os mormons sao gente que estao dispostos ate mentir muito pra defender as mentiras'mormons!
ResponderExcluir'
uma coisa interessante... é que a igreja'mormon ta apagando as evidencias dos erros'podres que a igreja'mormon comete e cometeu no passado, dessa forma quando os furutos mormons forem verificar nao encontrarao nenhuma evidencia ou registros das desonestas doutrinas'mormons. ¨¨¨¨¨¨¨ esse morminho de nome jeferson, simplesmente despreza essas verdades que com certeza foram inspiradas pelos espirito santo ao autor desse blog, so porque umas das fontes é o wikipedia, se esqueceu o morminho de que as fontes qui serviram pra fazer o texto do wikipedia, sao fontes verdadeiras e que podem ser comprovadas por pesquisas e pelo espirito santo!
¨ ¨ ¨ juliana
Esse Zé Smith era um verdadeiro cafajeste e aproveitador. Imaginem naquele tempo o estrago que ele poderia fazer na vida de um casal com uma calunia dessas?!?!?!
ResponderExcluirMórmons, acordem, parem de tapar o sol com a peneira, abram os olhos e saiam da matrix mormonita. Smith não era profeta coisa nenhuma, era um mentiroso, aproveitador, espertalhão e com certeza vai ser um dos primeiros a arder no fogo do inferno.
De acordo com o livro "Pela Bandeira do Paraíso" , capítulo 11, Sarah Pratt também acusou Joseph Smith de frequentar casas de tolerância.
ResponderExcluirSegundo Sarah "o profeta costumava frequentar casas de tolerância. A sra. White, mulher bela e atraente, certa vez me confessou que concedia hospitalidade aos comandantes dos barcos a vapor do Mississipi. Disse-me que Joseph a conhecera depois de chegar a Nauvoo e que ele a visitara dezenas de vezes" (Wyl, W., pseud. [Wilhelm Ritter von Wymetal]. Mormon Portraits, or the Truth About Mormon Leaders From 1830 to 1886. Salt Lake City: Tribune Printing and Publishing Co., 1886, 60.)
A declaração original pode ser conferida no site:
http://www.mormoncurtain.com/topic_joesephsmith_section3.htm
Que "belíssima" relação entre o "profeta" e a esposa do "apóstolo". Joseph acusou-a de adultério, ela acusou Joseph de tentar seduzi-la enquanto o marido estava na missão e de frequentar prostíbulo.