De acordo com a Igreja Mórmon, Ezequiel 37:16-17 prediz a vinda do Livro de Mórmon: “Tu, pois, ó filho do homem, toma um pau, e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. Depois toma outro pau, e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros; e ajunta um ao outro, para que se unam, e se tornem um só na tua mão.”
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias reivindica que as “varas”, "madeiras" ou “paus” mencionados nesta passagem eram rolos de papel que antigamente eram enrolados ao redor das varas. Eles dizem então que a “vara de Judá” significa a Bíblia, e a “vara de José” significa o Livro de Mórmon. As duas varas mencionadas simbolizava então a vinda da Bíblia e do Livro de Mórmon juntos, formando as escrituras sagradas.
Porém, um cuidadoso exame dessa passagem revela sérios problemas com esta interpretação. Em primeiro lugar, na Bíblia hebraica (o Velho Testamento) a palavra “vara” sempre é traduzida por madeira e nunca rolo de papel ou livro. Então, nada nestes versos sugestiona um livro ou rolo de papel como alegam os mórmons.
Segundo, a interpretação da Igreja Mórmon ignora o fundo histórico da mensagem de Ezequiel. Nos tempos do profeta Ezequiel (6º século A.C.), a nação de Israel estava em grande tumulto. Desde então, logo após o tempo de Salomão, o reino de Israel tinha sido dividido em dois: reino do sul e reino do norte . A Assíria levou cativa as dez tribos do norte, chamado de Israel . As duas tribos sulistas (o Reino de Judá), tinha sido levadas em cativeiro pelos babilônicos (606–583 A.C.). A apostasia das pessoas em relação à aliança de Deus tinha deixado escasso os crentes que fossem realmente servos fiéis. Parecia que as promessas de Deus havia falhado. Este é o assunto do capítulo 37.
O que a mensagem de Ezequiel realmente pretende dizer aos crentes hebreus? Ezequiel dá uma mensagem em duas partes. A primeira parte vai dos versos 1 ao 14, que contém a visão famosa do vale de ossos secos. Naquela visão Deus deseja soprar em Israel vida nova. Trazendo as pessoas para sua terra novamente. Isto começou a se cumprir milagrosamente no ano de 1948. Dela pra cá, milhares de judeus têm imigrado de volta à Israel.
Então nos versos 15 à 22, Deus promete uma restauração futura para a nação inteira, e anuncia que algum dia o reino do norte, chamado de “José” e o reino do sul chamado “Judá,” seria mais uma vez unidos em um só.
Está aqui o significado das “varas”. No verso 16 de Ezequiel é dito ao profeta que escreva em uma vara “Para Judá”, e para os filhos de Israel e seus companheiros.” Esta primeira vara representou o reino sulista, ou “Judá”. Em uma segunda vara, ou pedaço de madeira (pau), Ezequiel escreveu para “Joseph, a vara de Efraim”, e para toda a casa de Israel e seus companheiros. Isto representa o reino do norte, também chamado de Israel.
Deus manda então Ezequiel no verso 17, unir as duas varas para se tornarem uma só nas mãos de Ezequiel. Fazendo assim, Deus está dizendo que Ele devolverá e unirá novamente as pessoas que foram dizimadas e divididas da casa de Israel. Que isto é o significado das duas varas é declarado mui explicitamente nos versos 21-22.
A profecia de Ezequiel 37:16-17 tem um contexto histórico específico. É uma predição da união futura dos filhos de Israel que foram dispersos e nada mais. A tentativa da Igreja Mórmon fazer desta passagem uma predição relativa ao Livro de Mórmon, viola o contexto histórico e gramatical da passagem. É uma interpretação forçada e enganadora que fazem com o fito de dar base bíblica ao fraudulento livro de Joseph Smith Júnior.
Traduzido pelo Presb. Paulo Cristiano da Silva
http://mentiramormon.blogspot.com.br/2007/02/ezequiel-37-prediz-o-livro-de-mrmon-de.html
Os mórmons acreditam que Jeová já foi um ser humano. Para eles, Deus não é um ser imaterial porque continua ostentando carne e osso, Ele mora perto de um planeta ou estrela chamado Kolob. Deus é casado com uma ou mais mulheres. :( Cada um acredita em qualquer heresia
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