Bem, me batizei em agosto de 2009. Na época, eu também tinha saído de uma depressão. Encontrei os missionários e aquele "típico carisma" deles me levou às primeiras lições.
Me convidaram para o batismo depois de eu ter ido uma vez a igreja. No começo, eu disse não, mas me manipularam e eu, como todos, não tive coragem de dizer não. Eu fui batizada na mesma semana. Recebi o tal espírito e depois de um tempo de membro, eles começaram a me falar de missão. Falaram que eu era uma ótima moça e pronto. Plantaram a semente e eu reguei.
Um ano depois, no dia do meu aniversário de 21 anos, eu entrei no CTM (Centro de Treinamento Missionário). Minha família despreza a igreja até o fim. A missão foi um inferno. Na verdade, as missões do Nordeste costumam ser bem cheias de bagunça e fubecagem e essa que eu fiz, foi a pior naquele tempo.
A competição pelos números batismais é algo fora do normal. Os Presidentes de Missão estão sempre competindo entre si. A alma das pessoas não é importante, apenas números, péssimas condições de vida, pouco dinheiro, casas terríveis e sem falar, nas companheiras até com problema na cabeça e etc.
Cheguei de volta em 2012. Ganhei meu notebook! Me deu vontade de começar a pesquisar. No início, eu tinha medo. Mas, eu quando comecei, não parei mais e o resto é história.
Ainda ia para a igreja mas, não sentia nada e quando tive certeza, só saí sem dar satisfação. Desde o dia que cheguei da missão, eu era obrigada a casar com um bando de idiotas, analfabetos e sem nenhuma perspectiva de futuro, nada de faculdade, só casamento com uma mão na frente e outra atrás.
Desde que conheci a igreja sabia de mulheres lá dentro apanhando do marido. E a liderança fingindo que não via nada.
Ainda bem que saímos. Houve tempo de não destruir ainda mais nossas vidas. O mormonismo não prega amor, só ódio, desprezo, egoísmo, abusos sexuais e físicos, rebaixa as mulheres. Os membros vivem numa bolha criada pelos americanos alienistas, que abusam da ignorância da maioria dos membros no Brasil.
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