A "pedra angular" da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias é, sem dúvida, o Livro de Mórmon. Se o Livro
de Mórmon é um produto do século XIX, então a igreja Mórmon não é o que ela
afirma ser. A arqueologia no velho mundo continua a descobrir evidências
físicas da história bíblica. O interessante é que isso não acontece no
novo mundo do Livro de Mórmon. De fato, o que os arqueólogos têm
encontrado e afirmado, nestas duas últimas décadas, tem sido devastador para a
comprovação do livro de Mórmon. Os apologistas Mórmons agora estão recorrendo às
evidências baseadas unicamente na fé. Apesar de a Igreja ter continuamente
investido em pesquisas, através da “Universidade
Brigham Young – BYU” e do “Neal A.
Maxwell Institute for Religious Scholarship”. Entidades pertencentes à
Igreja. Mesmo assim, eles percebem que não há provas concretas em tudo o que
pesquisam para a comprovação do Livro de Mórmon.
As evidências mais convincentes do Livro de Mórmon
são fictícias. Essas evidências são expostas a partir da visão arqueológica.
São “as coisas que não foram encontradas”.
Iniciarei com as cidades descritas no Livro de Mórmon.
Numerosos livros e artigos, dos quais eu tenho muitos, descrevem propostas de
locais descritas no Livro de Mórmon. Suas cidades e a “faixa estreita de
terra”. Todos eles diferem entre si significativamente. Nenhuma cidade até hoje
foi identificada como sendo nefita ou lamanita. Isto é significativo, uma vez
que a cidade de Zaraenla, que segundo o texto do livro de Mórmon foi ocupada
por centenas de anos, deveria deixar algum indício ou ruínas de sua
existência. Quase toda a geografia mencionada no Livro de Mórmon é
totalmente desconhecida inclusive pela própria liderança da Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Os apologistas Mórmons dizem que toda a superfície do
continente americano foi abalada e o terreno revirado, no momento da
crucificação de Cristo. Portanto, a postura apologista dos Santos dos Últimos
Dias é fraca, de que as cidades foram destruídas. Isso não é válido. Lembre-se
que estamos falando de um período de tempo a partir de 2000 a .C. a 400 d.C. -
Milhões de pessoas e suas respectivas cidades ainda poderiam ser encontradas
com facilidade pela arqueologia moderna.
Uma nota curiosa é que quando os nefitas
desembarcaram na América, de acordo com o texto, já existiam milhões de
habitantes no continente, com grandes cidades e infra-estrutura. Por que esses
povos não foram meticulosamente mencionados no Livro de Mórmon e nunca foram
encontradas as ruídas dessa civilização?
Vejamos agora a vida vegetal e animal descrita no
Livro de Mórmon. Há quatro principais culturas mencionadas nos registros nefitas.
Estes são:
- · Cevada (Mosias 7:22, 9:09, Alma 11:7, 15)
- · Figos (3 Nefi 14:16)
- · Uvas (2 Nefi 15:2, 4, 3 Nefi 14:16)
- · Trigo (Mosias 09:09, 3 Nefi 18:18)
Nenhum achado arqueológico datado do período de tempo
do Livro de Mórmon foi divulgado pela comunidade científica. Nenhuma cevada foi
encontrada, com exceção de uma variedade que foi localizada no novo mundo, no
Arizona, mas é totalmente alheia com as condições e locais descritas nas
escrituras do Livro de Mórmon. Nenhum figo, nenhuma uva, nenhum trigo.
Quanto ao trigo, gostaria de salientar que este
cereal é muito durável. O trigo em perfeito estado tem sido frequentemente
encontrado perto das pirâmides egípcias, que datam de milhares de
anos. Não há absolutamente nenhuma evidência de qualquer fonte de que o
trigo foi usado na América antiga. Isso por si só desmonta qualquer
evidência a favor do Livro de Mórmon e deixa-o numa posição de descrédito.
Referencias:
A tecnologia atual permite coisas incríveis,talvez nunca imaginadas pelos povos antigos do velho mundo. Os Sumérios por exemplo, considerados totalmente extintos pela história da humanidade. Existem provas empíricas da existência dessa civilização no Velho Mundo, tais como artefatos, moedas, ossadas, cidades soterradas por terremotos, etc. No novo mundo ainda não foram mostradas provas de civilizações antigas relatadas no Livro de Mórmon, tais como citadas no referido livro: espadas, escudos, ossadas, moedas, etc. Se o homem consegue descobrir destroços de aviões há centenas de metros do mar, porque então os mórmons não conseguem usar essa mesma tecnologia para provar (desenterrar o monte cumorah em Nova Iorque) que as civilizações do livro de mórmon realmente existiram? Os cristãos bíblicos não se baseiam unicamente na fé, mas em locais e mapas de cidades verídicas citadas na bíblia e muitas ainda existem até hoje.
ResponderExcluirEdson!
ResponderExcluirMuito bem comentado amigo. Os Sumérios deixaram escritos em tábuas de cerâmica que foram decodificadas e há realmente a tradução para quem quiser ver e comprovar. Curiosidades Encontradas nas Terras do Sumérios
- Em Geoy Tepe, desenhos espirais, uma raridade há 6 mil anos;
- Em Gar Kobeh, uma indústria de pederneiras, a qual se atribuem 4 mil anos de idade;
- Em Baradostian, achados idênticos com idade provável de 30 mil anos;
- Em Tepe Asiab, figuras, túmulos e instrumentos de pedra com data anterior a 13 mil anos passados;
- No mesmo local foram encontrados excrementos petrificados de origem desconhecida (não humana);
- Em Karim Schair encontraram-se buris e outras ferramentas;
- Em Barda Balka, foram desenterradas ferramentas e armas de pederneira;
- Na caverna de Schandiar foram encontrados esqueletos de homens adultos e de uma criança, que datam cerca de 47 mil anos, conforme avaliação realizada pelo processo de C-14.
Conclusão
Estas são somente algumas descobertas feitas no espaço geográfico de Súmer. Temos então que a cerca de 40 mil anos, na região de Súmer, vivia um aglomerado de seres humanos primitivos. De repente, por motivos até agora desconhecidos (ou não divulgados) pela nossa ciência, lá estavam os sumérios com sua astronomia, cultura e técnicas.
É só procurar por Sumérios no Google e encontraremos até as fotos das tábuas de argila ou cerâmica.
E quanto ao Livro de Mórmon?
Não tem nada no Google. Nem fotos das tais placas de metal. E o egipcio reformado? Que lingua é essa que não deixou rastros?
Isso me cheira a picaretagem do Joe Smith.