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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

FRUTOS DO BLOG!

Vou chamar a Ala a qual pertencia de Kolob, um nome fictício para não expor os inocentes nessa estória.  Essa Ala consistia de pessoas trabalhadoras, honestas, porem, pobres.  
Eu era uma jovem como qualquer outra, cheia de planos, idéias, fantasias, e muita vontade de viver. Mesmo com todas essas qualidades me faltava vida, aos 20 anos não sabia o que era ser jovem, uma vez que a Ala Kolob consistia na grande maioria de casais com crianças e idosos era difícil encontrar jovens com os mesmos padrões religiosos que eu.
A Estaca era muito distante da Ala, eram necessário dois ônibus para chegar perto do local e mais ou menos uns 20 minutos de caminhada até lá.
Como eu era uma jovem muito fiel a igreja e estava todos os domingos pontualmente na Sacramental e nas aulas foi me oferecido vários encargos ao mesmo tempo. Eu era professora do Princípios do Evangelho, líder de Genealogia da Ala, Missionária de Estaca e Primeira Conselheira da Sociedade do Socorro, com tantos encargos era impossível participar de serões, instituto, bailes e outras atividades para me interagir com jovens da mesma idade. Com isso os anos foram passando e eu adquirindo maturidade, os membros vendo isso começaram a cobrar casamento, e aos 24 anos me achava velha demais, a vontade de ter uma família eterna era muito grande, como disse eu era uma mórmon muito crentona e jamais aceitaria namorar alguém fora da igreja, ate tentei, mas quando estamos cegados pela doutrina qualquer jovem serio e honesto que não seja mórmon e sinônimo de pecado e apostasia, assim ia vivendo meus dias iludida pela doutrina.
O Presidente de Estaca naquela época era um homem muito preponderante, era conhecido por seus discursos cheios de orgulho das viagens que fazia aos EUA, dos sonhos e “visões” que tinha nos aviões durante as viagens. Cada frase desse líder mórmon era um “flash”.
Ele sabia de nossas vidas, a Ala era muito pequena e ele conhecia um por um. Gabava-se em dizer que nos admirava por nossa “humildade” e de como os filhos dele tinham tudo e ele lutava pra que os filhos fossem como nos. Em verdade tudo aquilo era uma sátira, uma forma de deboche que encontrava para se aparecer e deixar claro a divisão social que existia entre nos e ele.
Na Ala Kolob ninguém gostava dele, o povo e pobre, mas não e burro.
Ele gostava muito de assistir as aulas do Princípios do Evangelho quando visitava a Ala, como disse antes eu era a professora e ele sempre me observava sentada sozinha na Sacramental, sem namorado e sem família. Em todas as visitas desse homem tanto na Ala como nas reuniões da Estaca ele pode perceber que eu era uma moca honesta e sempre disposta a servir...
Meu casamento chegou de uma forma inesperada (e dessa forma), ninguém esperava que o noivo fosse americano.
Infelizmente existe um preconceito muito grande em relação a mocas que se casam com missionários retornados, em especial quando esses são estrangeiros. Comigo não foi diferente e muitas irmãs da Sociedade do Socorro que antes insistiam na idéia de eu estava “velha”, e que já tinha passado da hora de me casar pararam de falar comigo. Uma delas chegou ao ponto de dizer que não sabia o que eu estava fazendo na igreja todos os domingos, que eu não pertencia mais a eles. Que minha Ala era lá (apontando para região Norte). E quanto mais eu ria, mais essa pessoa falava serio, demonstrando que não estava para brincadeiras. Essa época que era para ser a mais feliz da minha vida foi de total desanimo, mesmo assim ainda acreditava que a igreja era verdadeira.
Minha recomendação para o Templo chegou junto com o casamento. Na igreja existe uma certa "recomendação" de alguns membros que o correto e a mulher se casar para passar pelo Templo, (a menos que ela decida servir missão) e como a maioria dessas meninas se casam jovens e um prato cheio para a igreja fazer o marketing do Templo e de "famílias eternas" em cima dos membros inocentes. Seguindo as "sugestões" falei com meu bispo. A resposta foi imediata com um sorriso nos lábios, o bispo imediatamente fez a entrevista e como me conhecia muito bem não  duvidou de minhas respostas. Não quero parecer orgulhosa, mas naquela época eu era uma jovem muito, muito fiel. Na mesma noite tomei dois ônibus, andei mais de 20 minutos e cheguei ate a Estaca.
O presidente pediu para eu entrar e sentar. Ele não sabia muito bem do que se tratava ate ver a recomendação em minhas mãos, não sei hoje como funciona, mas antes ele ficava toda terça-feira esperando os membros com ou sem entrevista marcada.
Ele começou a perguntar de minha vida pessoal "pra quebrar o gelo" como eles sempre fazem. Descobriu em segundos que eu estava feliz e me parabenizou por ter encontrado o amor da minha vida, minha alma gêmea. Nisso ele pediu para meu marido entrar porque ele queria conhecê-lo e parabenizá-lo. Quando meu marido entrou no escritório falando “enrolado” (com sotaque) percebi que ele mudou de tom, ficou com o comportamento um tanto agressivo e começou a me destratar. Ao mesmo tempo em que ele ria para meu marido, falava dos lugares que havia conhecido nos EUA, das experiências e lideres mórmons que havia conhecido ele ia me deixando de lado. Para minha surpresa ele pediu muito educadamente para meu marido se retirar do escritório, tomou a recomendação que já estava assinada pelo bispo da minha mão, e com todas as forcas insistiu para eu desistir do casamento. Que aquilo era errado, que os profetas não aceitavam casamento com pessoas de outra cultura, que eu deveria pensar bem. Nesse meio tempo (como eu já conhecia ele pela preponderância) respondi que para Deus nada era impossível, que eu podia sim ser feliz ao lado de alguém que não partilhava a mesma cultura que a minha.
Depois de alguns minutos de insistência para que eu desistisse do casamento (essa parte e a que eu jamais esqueço) ele colocou a recomendação do Templo sobre a mesa, colocou o bico da caneta sobre o papel, mas sem tocar nele e ficou pensando. Olhava para mim e olhava para a recomendação. Para mim que era uma jovem fiel, pagadora do dizimo e ofertas, que estava todos os domingos na igreja, que não tinha vida social alem do mormonismo, foi uma situação humilhante. Depois de um longo tempo de tanto pensar se me permitia casar ou não, ele assinou minha recomendação.
O casamento em si foi um desastre. Minha mãe ficou muito chateada uma vez que não pode me acompanhar ao Templo, a recepção que ela gostaria que fosse feita na igreja mórmon foi banida pelo próprio bispo que alegou ser o casamento no Templo mais importante que a festa/recepção. (Mais uma oportunidade perdida pelos mórmons e missionários de conhecer e batizar minha família e parentes naquela época).
Liguei para o Deseret, (o brechó mórmon, ou a lojinha de roupas usadas do Templo) onde fui atendida por uma mulher rude. Perguntou-me de onde tirei a idéia que eles tinha vestido de noiva, disse que talvez elas conhecessem alguém que tivesse um vestido mais comportado do que os que encontramos nas lojas ultimamente. Essa Irma não me respondeu mais nada e praticamente bateu o telefone na minha cara. E foi com uma desconhecida nao-mórmon que consegui alugar um vestido de noiva decente para os padrões religiosos.
Os garments foram outro impasse na minha vida. Era eu, mais duas jovens e uma senhora que estavam a passear ao Templo pela primeira vez. Uma velha americana que se achava a ultima bolacha do pacote com um português péssimo nos deu as instruções de como usar os garments com “nojinho”, não explicou direito e fez tudo com pressa, eu que na época era muito magrinha foi recomendado comprar um numero três vezes maior que meu tamanho original porque segundo essas velhas antigas os garments não podem ficar “colados” a pele. Resultado: Os garments dançavam no meu corpinho que era bem frágil na época (tenho pena de mim mesma quando lembro disso), usando esses garments ridículos, eles se dobravam a calca jeans, eram grandes demais para colocar as pecas intimas sobre eles, me fez parecer ridícula, desconfortável e demorou mais no processo de adaptação. Só mais tarde fui descobrir que haviam garments que se adequavam de uma forma mais perfeita a meu corpo. (Agora tanto faz porque já não os uso mesmo).
Bem depois do casamento meu marido retornou aos EUA para dar entrada no meu visto de esposa, aumentando ainda mais as suspeitas de que ele só foi ao Brasil se aproveitar de mim e depois me esqueceu.
Quando cheguei aos EUA (mais ou menos um ano depois) havia uma febre no Orkut, esse site de relacionamento era novidade para muitos que insistiam em deixar seus álbuns abertos e adicionar qualquer desconhecido só para mostrar como eles eram populares (hoje todo mundo preza pela privacidade). Muitos de vocês devem se lembrar dessa época e como a maioria dos brasileiros aderiram a moda.
Foi “fuçando” álbuns do amigo do conhecido, do amigo do desconhecido que encontrei o álbum do Presidente da Estaca.
Haviam muitas fotos dele com alguns lideres mórmons, em viagens sempre com aquele aparecimento total e foi em um dos álbuns que não contive minha surpresa e frustração:
A filha dele estava morando nos EUA e pasmem: recém casada com um AMERICANO!!!
Lembro que esfreguei meus olhos (talvez fosse problemas com minhas lentes de contato), voltei ao álbum mais um trilhão de vezes para ter certeza do que via.
Ele feliz, sorridente ao lado do genro Norte Americano, com descrições do tipo “família feliz”, “o melhor genro do mundo”, as fotos aparentavam felicidade. Ele com a família do genro fazendo Guerra de neve, sentado a mesa de refeições, fazendo pic-nic e ainda deixou o álbum aberto para mostrar mesmo que ele e a filha estavam felizes, realizados!
Isso me deu um gelo, um sentimento de raiva, de revolta das pessoas quererem o bem só para elas, de achar que quem pode ter oportunidades em outro pais são apenas os que tem mais…
Depois dessa experiência evitei e evito saber desse homem, não sei se ele esta feliz ou “fiel” a igreja. Vi com meus próprios olhos que o mormonismo só funciona para quem tem dinheiro e status. Que eles fazem de tudo para tirar a pouca oportunidade que temos de progredir na vida, nem que esse progresso seja um casamento simples com um estrangeiro (coisas normais que acontecem todos os dias por conta da internet e da globalização).
Tentei ao máximo evitar tocar nesse assunto porque me dói muito, mas a medida que vejo o blog do Antonio cheio de experiências e que esta ajudando tanta gente entender como o mormonismo funciona, sinto não posso deixar essa experiência de lado, embora seja uma experiência muito intima porque e do meu casamento.
Apesar de eu ter casado jovem, não ter aproveitado muito minha juventude dentro da igreja meu marido me apóia em tudo. Com ele consegui recuperar o que não vivi. Ele e um exemplo de homem, de bondade, que não nos deixa faltar nada. Apóia-me nos estudos, a seguir uma carreira, viajamos, passeamos, rimos e sofremos juntos. Temos amigos em comum e estamos sempre zelando pelo bem estar e liberdade do outro, essa liberdade que nunca encontrei na igreja mórmon.
Hoje não sirvo a igreja como antes.  Nunca imaginei que conseguiria ser feliz longe do mormonismo, mas vejo que isso e possível. Sinto-me sem algemas nas mãos, me sinto verdadeiramente livre e posso dizer o quanto e bom ser ex mórmon!!! Depois que retirei os garments minha feminilidade voltou, tenho mais vontade de andar bonita, arrumada, perfumada. Vejo os nao-mórmons como filhos de Deus, aceito outros tipos de fé e culturas diferentes daquela que estava programada a aceitar.
Tenho mais vontade de conhecer outros países, outras línguas, povos e culturas, quero aprender deles! Meu conhecimento e percepção de mundo aumentou, bem como minhas amizades com nao-mórmons. Descobri um mundo grande, rico, cheio de diversidade e compreensão. Sinto a necessidade de ser feliz hoje. Aprendi que negros e índios não existem no dicionário de Deus, aprendi que a religião esta  mais para cultura do que para a fé. 
Não tenho palavras para descrever como estou feliz e gostaria que muitas mulheres na mesma situação que eu me encontrasse essa liberdade também. Acredito que a chave para essa mudança se deu ao fato de mesmo estando longe deles, ser muito aberta com meus pais, falar dos meus sentimentos e especialmente por eles não serem membros dessa igreja, sendo assim só tive mesmo que dar "“ satisfação para meu marido. Sei que muitas mulheres não podem se libertar exatamente pelo fato da família inteira estar envolvida no mormonismo. Sinto muito pesar por elas.
O apoio que recebi e recebo de minha família foram fundamentais para meu desligamento mental e físico da igreja. Não tenho palavras para agradecer todo o trabalho não só do Antonio, mas de tantos outros que através da internet trouxeram a luz a verdade acerca da igreja SUD.

A todos meu muito obrigado!

14 comentários:

  1. Respeito muito a experiência desta irmã, e deve ter sido bastante difícil superar esse trauma. Sim, na Igreja há pessoas inconvenientes, "profetinhas", enxeridos; tal como em qualquer outra organização de seres humanos. Porém, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que frequento eu não consigo encontrar pessoas nos tratando assim com a frequencia e nem a intensidade como esta irmã encontrou. Será que a irmã se incomodaria em dizer como foi que ela conheceu esse americano?

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  2. Jonas,

    Sou a dona do post, nao me incomodo em dizer como conheci meu marido. Ele serviu missao na minha area e por quatro meses permaneceu na Ala que eu frequentava, retornou aos EUA e so depois de SEIS ANOS tivemos um novo contato gracas a um amigo que veio morar nos EUA e me aproximou dele.
    Nao vejo problemas algum com meu caso no meio de tantos outros GRAVES que vi dentro da igreja, missionario quebrando o setimo com as mocas, fazendo sexo com os proprios companheiros de missao, entre outras coisas mais.
    Nao roubei, nao matei, nao trai. Nem eu era casada nem ele. Quando ele comecou a me ligar no Brasil nunca coloquei fe que ele iria me visitar, por isso digo que o casamento veio de uma forma inesperada ate pra mim. Quando me refiro as irmas da Sociedade do Socorro nao me refiro a todas, e claro que teve algumas que me apoiaram e me acompanharam no Templo em lugar de minha mae.
    Voce pelo visto e mais um igual a eu e a muitos cegados pela doutrina mormon. Essa igreja tem mais sujeira do que voce pensa meu caro.
    Esse Presidente de Estaca ja fez outras coisas parecidas com amigos meus, nao vou entrar aqui em detalhes que essas estorias pertence a eles. Apenas postei o que vivi.
    Pobre na igreja mormon nao tem vez. Esse Presidente so ficou com medo de eu me "igualar a ele." Por isso o medo de me dar a recomendacao. Em relacao a meu esposo ele ja tinha a recomendacao assinada pelo bispo e Presidente de Estaca Americanos.
    Fico besta de como os mormons conseguem achar desculpa para tudo, ate para a integridade dos membros e de como eu conheci meu marido...Como se os lideres tivessem sempre 100% de razao. Para falar a verdade eu ja passei por tantas nessa igreja que nem sei porque continuei fiel por tanto tempo.

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  3. Comovente. Um retrato do que é a vida dentro do mormonismo, e do quanto ele é prejudicial para pessoas simples e bem intencionadas. A igreja sud, é uma seita criada pelo pior que existia nos EUA no século XIX. É uma igreja que mente, dissimula, manipula, exclui, destrói as pessoas por dentro aos poucos, como um câncer. Feliz de quem consegue acordar e sair desse pesadelo enquanto há tempo para ter uma vida mental, social, profissional, familiar e intelectual bem sucedida.

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  4. Sinseramente jovem existe agora o lado bom de tudo que aconteceu, agora vc estar livre das amarras incoerêntes do mormonismo, a minha irmã também teve uma disilusão tão grande com estes deletérios de almas, ela era muito bonita e ainda é,só que atualmente além de bonita ela têm uma ótima familia e um excelênte emprego. No mormonismo existe uma panela muito nociva entre os membros que pensam que são melhores que os outros, lembro muito bem, pobres de um lado e os branquinhos babacas do outro querendo manipular as vidas das pessoas, fazendo intrigas,fofocas com muita arrogância e empáfia. Agora vc estar livre jovem e pelo que percebi muito feliz,e pior que eles almejam a divindade e acham que vão construir mundos,que utópia! imagine um mundo mórmon hem! caretas,babacas e todo tipo de gente com nariz empinado se achando a ultima coca cola no meio do deserto e por falar nestes dissabores quero aproveitar o momento pra dizer a este tal de Jonas viotto que ele é muito cara de pau em querer saber como vc conheceu seu marido,é a mais explicita atitude de um mormon com as caracteristicas que citei acima, isto é poblema seu, a vida é sua, e pela cara do infeliz deu pra perceber que se trata de um prego de galochas rs!rs!rs! Jovem seja bêm vinda a verdadeira felicidade vc merece...

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  5. Irmã "a775", eu fiz essa pergunta, pois tive uma experiência similar, quando dois anos após retornar de missão, comecei um namoro com uma moça que também conheci na missão, assim como você! Só que, bem diferente do que aconteceu contigo, tanto os membros da minha ala quanto os da ala dela apoiaram nosso namoro. Até consultei a esposa do meu Presidente de Missão para saber a opinião dela, e ela foi favorável ao início do relacionamento. O namoro em si é que não deu certo mesmo, mas não experimentei dessa "exclusão" que foi relatada; muito pelo contrário. Por isso fiquei e ainda estou intrigado.

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    1. Consultar a esposa do presidente da missão? Isso prova como são alienados. A vida é sua meu amigo. Quem decide o quer da vida é você! para de ser alienado.

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  6. marcobagda,

    Sinto se a imagem de meu rosto te incomoda. Pelo menos tive a coragem de colocar meu nome verdadeiro e uma foto autêntica.

    Mas como eu não gosto de ser elogiado em público, mudei a imagem de meu perfil, para não te incomodar.
    Espero que o próximo que argumentar contigo tenha uma foto mais bonita, para você apreciar mais.

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  7. Jonas,

    Se voce leu bem o que escrevi nao disse todos, mas alguns deles incluindo algumas irmas que me davam apoio viraram a cara para mim.
    Como disse a Ala a qual pertencia era uma Ala constituida de pessoas humildes, em grande parte de recem-conversos. Sei que nao e culpa deles, a culpa esta na doutrina mormon que diz claramente para nao misturar racas, cultura.
    Muitos deles nao tinham naquela epoca acesso a internet, para eles casamento com estrangeiro era sinonimo de dinheiro, ganhar na loteria e depois como falei vem a crenca mormon de que tudo e errado.
    Agradeco as poucas pessoas que me deram apoio, porque essa seita e como uma empresa. E um puxando o tapete do outro, muita inveja, fofoca, discordia, competicao, e o verdadeiro amor de Cristo que e o mais importante fica a ver navios.

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  8. Jonas meu brother desculpe a brincadeira eu não queria ser tão critico e irônico, sinceramente my friend seja feliz na sua fé e não me leve a mal....abraços....

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    1. Comecei a ler as postagens deste blog, quanto mais leio, mais vejo os benefícios da Igreja. Vejo que as pessoas que criticam, o fazem com mágoa, com palavras mal escolhidas, com bases frágeis e por terem tido algum problema com uma pessoa (humana e falível) que as afetou, entre outros motivos. Vejo alguns que falam a favor da Igreja o fazer com serenidade e com argumentações educadas (geralmente são pessoas que vivem os princípios ensinados e que são tão criticados neste blog).

      Saudações.

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    2. Glaiton!

      É impressionante como é que você não consegue perceber as evidências contra o mormonismo. É incrível o alto grau de alienação e hipnose que esta doutrina exerce sobre o teu ser.

      Não vejo ninguém contestando a doutrina só por contestar. Contestamos porque vivenciamos essa doutrina e sabemos perfeitamente o que falamos. Não inventamos. Mostramos nossa vida aqui.

      Você acha que temos problemas com pessoas. Eu não tenho. A maioria dos que escrevem aqui como ex Mórmons também não demonstram ter problemas com nenhum membro de suas antigas Alas. O problema é com a doutrina mentirosa.

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  9. Antonio Carlos, você falou tudo! O problema mesmo dos que postam aqui é doutrinário. Acredito que se evidências fossem mostradas pelos mórmons, num debate civilizado e não acusatório e parcial como temos visto por parte dos mórmons em seu blog (membros ativos da igreja SUD), mais conhecidos como mórmons, haveria maior entendimento e tolerância. Respeito todas as religiões mas não concordo com elas. Estamos num país livre e democrático onde podemos questionar todas as coisas. Noto que os mórmons partem muito para o lado pessoal, se irritam muitas vezes por não saberem ou não terem as respostas para nossas perguntas, e não são impessoais. Isso dificulta o debate. Deveriam abrir mais as mentes e tentar entender o que entendemos.

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  10. Antonio a história relatada pela A775 é sobre sua mágoa com um Pres. de Estaca, não há nenhum ponto da doutrina sendo tratado neste post.

    Quando os líderes orientam que é mais provável termos êxito em nosso casamento com uma pessoa de nossa cultura, raça e condição social, é um fato e não racismo ou xenofobia. Acredito que há relacionamentos bem sucedidos nestas situações, mas exigem um esforço maior da parte dos envolvidos.

    Abç.

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  11. Glaiton!

    Você se engana! Eu conheço a A775 e sei que sua mágoa é mais com a doutrina do que propriamente com pessoas. É um erro muito grande da parte dos membros achar que a maioria dos ex Mórmons saiu da igreja porque brigou com um ou outro irmão. A maioria dos Ex mórmons que conheço sairam da igreja porque em determinado mormento se desiludiram com a doutrina, coim os ensinamentos monótonos e repetitivos da liderança, com o preconceito do passado e do presente. Essa é a verdadeira razão.

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