Olá a todos!
Considero-me um “servo de Jesus Cristo”. Através destas linhas, eu venho contar uma experiência que tive no mormonismo. Acompanho regularmente o blog do Senhor Popinhaki. Já postei alguns comentários nas suas postagens. Espero que possa passar emoção aos leitores.
Frequentei certa vez, algumas reuniões dominicais da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no interior do Estado de Minas Gerais. Mais precisamente, na cidade de Varginha. Tenho uma formação familiar evangélica. Por essa razão, não gostei muito da maneira como está organizada a Igreja Mórmon.
Como disse, eu frequentei algumas reuniões. Como não gostei, eu voltei a frequentar a minha igreja evangélica de origem. Alguns amigos que fiz no mormonismo começaram a visitar minha casa. Diziam:
- Irmão! Você está fazendo falta lá. Você é especial.
Depois de insistirem, eu fui novamente numa capela assistir uma reunião. Só que fui visitar numa outra Ala. Numa cidade próxima. Dessa vez foi muito mais frustrante.
Comecei fazer amizades com membros dessa nova Ala, mesmo desacreditando no que o mormonismo professa ser “a verdadeira doutrina”. Eu sempre acreditei na bíblia e somente nos escritos bíblicos. Nunca puderam me convencer de que o Livro de Mórmon é comparável à bíblia.
Comecei a frequentar as reuniões nessa nova Ala regularmente. Formei amigos lá e conversávamos de forma descontraída a cada encontro. Quando cheguei na capela da Ala (prefiro omitir o nome), eu encontrei um antigo professor de música. Ele me ensinou música no passado. Eu nunca soube que ele era Mórmon. Ficamos bem amigos. Melhores amigos. Ele me incentivava constantemente para que eu não perdesse nenhuma reunião nos domingos.
Falei para ele, que eu já havia frequentado algumas reuniões na cidade de Varginha e que não tinha gostado. Não puderam me batizar na ocasião. Ainda não sentia que o mormonismo era verdadeiro. Falei isso para meu amigo professor de música.
E assim, durante quatro meses continuei com as visitas na capela Mórmon. Na ocasião, não havia élderes (missionários masculinos). Havia somente sísteres (missionárias femininas). Comecei a ter amizade com elas.
No final de uma reunião sacramental, elas me chamaram para conversarmos numa sala da capela. Uma das muitas salas. Me deram uma “palestra” rapidinho. Logo começou a pressão por me batizar. Elas sabiam que eu não era batizado na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Eu era considerado um pesquisador. Um investigador.
A pressão foi tão grande que acabei aceitando o batismo. Me parece que entrei num estado de desespero ou de hipnose. Não consegui simplesmente dizer: “não quero ser batizado”. Me pressionaram com palavras e de uma maneira que não pude dizer não.
Aí falei-lhes que eu deveria ser batizado na Ala da minha cidade. Pois meu endereço é em Varginha. As sísteres me falaram que os membros da Ala Varginha já estavam me esperando para a reunião batismal. Que eu ficasse tranquilo quanto a isso.
Começou uma espécie de paranóia total naquele momento. Me deixaram sozinho na sala da capela e começou uma correria desesperada. As sísteres começaram a telefonar para todo mundo de Varginha. Ligaram para os élderes para que eles preparassem a pia batismal e a reunião do batismo.
Eu ali, na sala! Tenso! Doido para fugir daquela situação. Começaram a chegar membros de todos os lados para me parabenizar pela decisão acertada de me batizar. Até o meu amigo professor chegou para mim e disse:
- Você me fez uma bela surpresa hoje. Estou muito contente por sua decisão. Meus parabéns!
Após os cumprimentos, Esse meu amigo foi conversar com o bispo num canto da mesma sala. Estávamos agora naquele lugar três pessoas: Eu, sentado numa cadeira. O Bispo e esse meu amigo, num canto, perto da janela. De repente, eu comecei a escutar a conversa dos dois. Não tinha como não escutar. Eu estava ali esperando a volta das sísteres.
A conversa era sobre um membro que morava numa cidade vizinha que havia se suicidado naquela semana. Quando eu ouvi aquilo, eu comecei a ter mais medo ainda. Comecei a tremer. Disfarcei!
Nesse momento as sísteres entraram na sala. Me disseram que iam de carro imediatamente para Varginha. Estava tudo organizado e pronto para o meu batismo. Que eu devia ir para a capela, onde todos estavam esperando. No meio daquela pressão toda, eu disse:
- Tudo bem. Vamos para lá agora mesmo.
Entrei no carro. Eu, o Bispo e o meu amigo professor de música. O Bispo pediu uma carona até a acasa de um amigo. Enquanto eu dirigia, eu sentia um desespero emocional muito grande. Deixei o Bispo num lugar qualquer que me indicou.
E quando o bispo saiu do carro, eu perguntei para meu amigo, sobre o membro que tinha se matado. Acabei ficando mais tenso ainda. Ele me disse que esse membro estava afastado. Estava com problemas de “depressão” (e depressão é o que mais tem no meio do mormonismo).
Aí, eu entrei no assunto! Perguntei ao meu amigo:
- Como ficaria a salvação desse membro que se matou?
Fiquei mais confuso! Com maior medo ainda, porque ele me disse que esse membro “já era”. Que por ele ter se matado, ele iria para o mundo dos espíritos (prisão espiritual). Alí seria atormentado para toda eternidade.
Lembrei do que diz a bíblia. Esse argumento é totalmente controverso ao que diz a bíblia. Então meu medo e minha frustração se multiplicaram naquele momento.
Ao chegarmos à capela, eu já estava com tanto medo, que ia dizer qualquer coisa para fugir da situação. Não pretendia voltar tão cedo numa capela Mórmon. Notei que só havia dois missionários e quatro membros. Encaminharam-me para a entrevista do batismo.
Eu disse para o Élder (um japonês), que eu queria ser batizado pelo bispo local. Que era meu amigo. Como ele não estava presente, nós remarcaríamos o batismo para o próximo sábado. Ele tentou me pressionar a deixar outra pessoa me batizar. Mas eu insisti, até que ele entendeu.
Logo chamei meu amigo para irmos embora. Ele também insistiu. Queria ele mesmo me batizar. Eu disse que não. Tinha que ser o bispo. As sisters nem tinham chegado da outra cidade até a capela.
Dessa maneira, eu fui embora. Deixei meu amigo na casa dele. Dei mais algumas desculpas. Respirei fundo e aliviado por ter me livrado de vez do mormonismo. Parecia que o mundo iria se acabar se eu não me batizasse naquele momento. O mormonismo não passa de ilusão!
Depois do ocorrido, eu resolvi me desligar de vez do mormonismo. Mesmo tendo alguns amigos lá. Prefiro não arriscar a cair no engano do mormonismo. Vai meu conselho abaixo!
Fiquem Longe do Mormonismo!
Fiquem Longe do Mormonismo!
Muitos agora saberão quem sou eu. Lembrarão do ocorrido. Entenderão agora o porque do meu “não batismo”!
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