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domingo, 17 de janeiro de 2021

O MORMONISMO E SEUS GRUPOS DE MEMBROS

Texto de Antonio Carlos Popinhaki


Os membros da Igreja Mórmon brighamita estão divididos nos seguintes grupos distintos:

Grupo 1: os líderes do alto escalão (Quórum dos Setentas, dos Doze Apóstolos e a Primeira Presidência) que conhecem a fundo a história e os segredos da organização desde Joseph Smith Júnior até a presente data. Mesmo assim, enganam todos os que estão abaixo na hierarquia de controle e poder, com o intuito de perpetuar a organização, de forma a torná-la sempre maior, pois nela, têm interesses de toda natureza, inclusive com negócios, empregos de familiares e vantagens capitais;

Grupo 2: os líderes do alto escalão que realmente acreditam na doutrina e que são enganados por ela. Mesmo assim, enganam todos os que estão abaixo na hierarquia de controle e poder, com o intuito de perpetuar a organização, de forma a torná-la sempre maior, pois nela, têm interesses de toda natureza, inclusive com negócios, empregos de familiares e vantagens capitais. Esses, por acreditarem na doutrina, ignoram ou se omitem em questões duvidosas da história e dos segredos da organização, diferentemente dos membros do Grupo 1;

Grupo 3: os simples membros abaixo do seleto grupo de líderes (Grupos 1 e 2), que estão completamente alienados, por essa razão, enganam os que estão sob suas jurisdições ou esfera de controle;

Grupo 4: os simples membros abaixo do seleto grupo de líderes (Grupos 1 e 2), que nunca estiveram alienados e nem se convenceram de que o mormonismo seja uma doutrina de salvação, por essa razão, não enganam ninguém. Participam regularmente das reuniões e são um pouco apáticos e céticos quanto ao que é ensinado na igreja.

Grupo 5: conversos que foram enganados;

Grupo 6: filhos de membros da igreja, nascidos e criados sob as amarras da doutrina;

Grupo 7: membros afastados ou inativos.

Os membros desses grupos, com exceção daqueles que pertencem aos grupos 1 e 2, vivem numa espécie de bolha, ou num quadrado espiritual, cheios de malícias, falsos conhecimentos e regras rígidas impostas sob a égide da revelação contínua e da falsa intimidade divina. Tudo acontece mecanicamente e continuamente, ano após ano, sem percepção para a razão ou realidade. Os líderes que sucederam Joseph Smith Júnior revestiram a doutrina com técnicas de manipulação pessoal e em massa, utilizando meios estratégicos de fidelização, repetição, psicologia e hipnose para aniquilar qualquer outro conhecimento escondido nas sinapses dos cérebros daqueles membros que não se encaixe com os costumes e tradições aplicados pela corporação. Os líderes do alto escalão do Sacerdócio, sob essa mesma bandeira, do sacerdócio, iludem aos demais, tornando-os reféns da corporação e da sua doutrina.

Assim, o povo Mórmon, no seu conjunto, promove uma espécie de mentiras em cadeia, fazendo-os a propagarem essas mesmas mentiras em todos os níveis ao seu alcance, desde os membros ativos e presumidamente, conhecedores da doutrina, até os recém-chegados e inocentes membros novos. Esses, com o passar de algum tempo de intensa atividade na sua nova igreja, ou se afastarão definitivamente, simplesmente, porque a “lavagem cerebral” não lhes surtirá algum efeito, ou tenderão a permanecer membros ativos da Igreja, presos aos seus hipnóticos hinos de paz e partes bonitas do “evangelho”. 80% desses novos membros convertidos através do batismo, se afastarão. Os demais 20% acabarão por saltar de seu degrau ou nível de inocência para um próximo degrau ou nível, subindo gradativamente até o mais alto possível, como lhes foi demonstrado pelos doutrinadores iniciais (enganadores). Num nível mais elevado, percorrerão um caminho idêntico aos que os precederam, tentando fazer o mesmo com os novos e inocentes membros.

Através do serviço de proselitismo, os missionários (elderes e sisteres), introduzem regularmente novos membros à instituição. Uma vez batizados, cabe aos membros mais ativos e antigos, a tarefa de “cultivá-los” e “ensiná-los” para que permaneçam sintonizados e ligados pela afinidade da doutrina, irmandade e fraternidade. Na maioria das vezes, e talvez seja essa uma das razões porque 80% não permanecem, Como isso acontece? Ao invés de abrirem os olhos desses novos membros para o seu “evangelho”, agem totalmente às avessas, enganando-os e ocultando-lhes “verdades” impactantes do seu próprio “evangelho”. Fazem isso, porque também foram enganados. Na verdade, continuam sendo por líderes superiores, na hierarquia de níveis. Eu mesmo, só fui saber da existência do “garment”, depois de alguns meses após o meu batismo. Confesso que fiquei preocupado. Pensei no momento: o que mais eu não sei sobre a igreja?

Eu poderia tentar incluir ou enquadrar os missionários, quase todos, num outro grupo à parte, pois eles passam por treinamentos específicos, entretanto, prefiro deixá-los como membros, pois no meio desses missionários, há recém-conversos, nascidos dentro de famílias tradicionais da igreja e em alguns casos, jovens que foram apenas convencidos a servirem numa missão. Na medida em que os missionários ensinam as suas palestras estrategicamente elaboradas pela igreja aos prosélitos investigadores, traiçoeiramente, escondem deles, as doutrinas básicas e mais impactantes, iniciando assim o início de uma “rede de mentiras” e enganos, da mesma forma que qualquer embuste encontrado noutras áreas humanas.

Os missionários, que escondem as polêmicas do submundo doutrinário da Igreja (poligamia, garment do templo, convênios de promessas templárias, etc.), escondem que a doutrina é anticristã (conforme o cristianismo tradicional), preconceituosa, homofóbica, hitleriana (racista). Isso faz com que surja naqueles do mundo racional, uma concepção de repulsa e abominação contra os ensinamentos Mórmons, justamente, porque há uma espécie de “lobos em pele de cordeiros” inseridos na propagação da sua doutrina. A contradição vai contra a própria máxima de que “a igreja é a mesma hoje, ontem e para sempre”.

Geralmente, as doutrinas impactantes que são escondidas, são aquelas que chocam a sociedade. São as anticristãs, racistas (até Adolf Hitler foi batizado num dos templos Mórmons), homofóbicas, polígamas, assassinas (Mountain Meadows), mentiras sobre a divindade de seus próprios profetas. Para manter essa prática dissimulada e ritmada, foi introduzida no mormonismo, truques de persuasão. Os membros, em qualquer grupo ou nível, aprendem a repetir costumeiramente: “Eu sei que…”, negam enfaticamente qualquer teste ao seu impenetrável “testemunho do coração”. Também, da contabilidade fechada, omitindo dos seus próprios membros a prestação de contas entre o que entra e sai, mesmo a título de investimentos, ajuda humanitária e gastos com folha de pagamento de pessoal. Essas prestações de contas deveriam ser abertas e transparentes, como o céu se abre sobre a Terra. Isso seria imprescindível a qualquer amante da verdade.

O mormonismo surgiu no mundo vestido de branco e de paz, com um toque especial e aparente de amor. Isso é o que os membros aprenderam a dizer, conforme lhes foi ensinado pelos enganadores superiores. Entretanto, qualquer sábio descobre, que mesmo o amor, camufla um ódio efervescente contra a dignidade humana, e a sua paz específica que surgiu disfarçada com belíssimos e harmoniosos hinos é, na verdade, trevas. É a força da delinquência disfarçada de caridade. É a força do pecado vestida de santidade. Mais precisamente, a delinquência e o pecado vestidos de mentira. Essa é a essência do mormonismo.

Um comentário:

  1. Muito bom. Quem quiser mais detalhes bastar pesquisar. Hoje ninguém mais precisa ser enganado.

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