Recebi esse texto por email há algum tempo atrás. Tinha salvado o artigo no formato de texto e deixado de lado para usar o conteúdo para publicação futura. Geralmente gosto de atender a todos que me escrevem. Às vezes demora um pouco, mas mesmo assim, não faço discriminação e uso os textos para alimentar o blog.
Não lembro precisamente quem me mandou essa história. Acredito ser verdadeira, pois não sei por que alguém iria perder tempo em escrever para mim, caso não tivesse uma história real.
“Na minha antiga Ala tinha uma panelinha, um pequeno grupo que se protegiam entre si. Faziam atividades só para eles e ignoravam os pobres e os coitados que precisavam de ajuda. Apesar das minhas insistentes recomendações para não agirem dessa forma, eles pareciam querer medir forças comigo. Tinha uma senhora muito rica nesta Ala que pagava, na minha época, cerca de 7 mil reais por mês de dízimos. Hoje, se estiver por lá, deve pagar mais. Essas pessoas que pagam altos valores em dízimos pensam que mandam na Igreja e no Bispo. Apesar de eu ser o Bispo da Ala, não me prendia a esses indivíduos. Todavia, percebia que havia uma espécie de revolta contra a minha pessoa, por parte dos líderes da Estaca. Eu era um Bispo independente e assinava cheques de ajuda para quem precisava e depois a Estaca e a Igreja que se virasse para cobrir os mesmos. Eu estava cansado de ser manipulado por uma liderança medíocre, que não tem amor no coração e não pensa nos pobres e nos coitados. Estava cansado por ter que me emparelhar com membros medíocres, ricos que pensam que podem mandar em todos, só porque têm dinheiro. Eu era constantemente desafiado por eles. Achavam que mandavam no bispo. A Igreja, a qual ensinávamos que era verdadeira usava táticas de retenção, como ratoeiras para atrair os membros novos e até reativar membros antigos que estavam afastados. Os próprios missionários de tempo integral usavam essas táticas de manipulação, para poderem batizar e fazer números. Eram técnicas testadas e treinadas no Centro de Treinamento Missionário. Na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, há uma separação entre o trabalho de retenção e o de reativação após o batismo. Algumas dessas táticas dão resultados, mas na maioria das vezes, não funcionam direito. Na minha antiga Ala aconteciam tradicionalmente festinhas de integração. Estas deveriam ter o propósito de integração, como o nome já diz. Mas não tinham. Geralmente, as pessoas (inclusive os líderes), as faziam somente para levar as sobras de alimentos para casa. Hoje não sou mais membro da Igreja Mórmon. Tenho minha vida bem resolvida quanto ao assunto. Estava lendo na internet e encontrei seu blog”.
Quero dizer que histórias semelhantes a essa eu presenciei aqui mesmo em Curitibanos. Aqui também tinha membros que se achavam os donos da Igreja e que queriam medir forças comigo. Muitas vezes tive complicações com pessoas revoltadas e que se achavam no direito de solicitar ao Presidente da Estaca que me desobrigasse do cargo de Bispo. Caso contrário, não viriam mais na Igreja. O mais interessante é que a maioria dessas pessoas, quase a sua totalidade, hoje são meus amigos e reconheceram que estavam enganados a meu respeito. Tentei sempre ser o mais justo possível, apesar de estar com a mente totalmente hipnotizada com a doutrina. Ajudei muitas pessoas que estavam passando por situações difíceis. Não é de estranhar, que a maioria dos membros da Ala Curitibanos, que acessam o blog, não escrevam comentários contrários às minhas postagens. Apesar de não ser mais membro da Igreja, tenho consciência que ajudei muitos membros, não só na parte material. Quando saí da Igreja, muitos outros membros se afastaram também. Isso por si só, soa aos meus ouvidos como um muito obrigado, Popinhaki.
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Essa igreja e cheia de pessoas egoistas e orgulhosas que se acham. Elas pensam que por terem mais, as pessoas que tem menos devem se ajoelhar aos pes delas. Tive experiencia semelhante na terceira Ala que frequentei durante meus anos no mormonismo. Essa Ala era composta de pessoas ricas e de pessoas que tentavam se igualar aos ricos. Eu nunca era chamada ou convidada pra nada, como ja tinha pecebido isso fazia de tudo pra ficar na minha e achava que deveria estar ali pelo Senhor e nao pelas pessoas. Os que tinham mais davam sempre um jeito de demosntrar isso de alguma forma, e os que tinham menos dos dois um: Ou se sacrificavam pra se igualar aos ricos, ou tinham que se humilhar e puxar saco deles. Parece que um casal naquela Ala achou que eu e meu marido nao haviamos aprendido "o jogo" e nos convidou pra uma noite familiar na casa deles. Achei estranho de inicio mas logo pensei: "Que casal legal, enfim alguem humilde nessa Ala."
ResponderExcluirNa segunda fomos a casa desse casal que parecia ser simpatico e tentava de alguma forma fazer amizade conosco. Tivemos que dirigir por longas horas, por fazendas cheirando merda de vaca e cavalo. Essa familia nao morava, se escondia. A cidade era bem feia, mas a casa...Uma mansao! Era uma casa muito boa, com salao de jogos, piscina, churrasqueira, tinham ate sala de cinema, era uma casa bem equipada. Quando chegamos a esposa foi indiferente, pediu pra que entrassemos mas nao puxou conversa. A empregada fazia a janta enquanto ela punha a mesa. Depois de mais ou menos meia hora chegou o marido dela, ele tentava ser educado ao mesmo tempo que fazia de tudo para notarmos como eles viviam bem. Depois do jantar a esposa fez questao de me mostrar toda a casa, comodo por comodo sem deixar escapar nada. Eu ja tava louca pra vir embora mas ainda faltava a mensagem. Parecia que aquilo nao teria fim, e apesar da casa ser bonita e bem dividida a decoracao era pessima. Mesas, cadeiras, estantes e outros objetos lembravam Casas Bahia. Nada feito de madeira pura, e a dona da casa deixou a desejar. Nao havia nada que lembrasse o toque feminino. Nao havia flores, plantas, artesanato feito por ela. Algumas paredes nuas ou com poucos quadros, nenhuma obra de arte ou coisa do tipo, tambem nao vi livros. Parecia que eles se importavam mais com eletronicos/eletrodomesticos. Cada comodo havia uma HD, computadores e laptops espalhados pela casa, a cozinha bem equipada tambem. Por fim eles deram uma mensagem curta que nao demorou nem dez minutos. Pra mim foi uma boa que eu ja tava louca pra me livrar daquilo. Os domingos seguintes foram normais o que deve ter magoado muito eles. Imagino que esperavam que iamos dobrar ao pes perante eles como a Ala inteira fazia, eu vi que aquilo nao era pra mim e me mudei de Ala novamente.
Dois anos depois meu marido descobriu que era chefe de um dos homens da Ala, quando fui ver ele era marido de uma mulher metida que na epoca mal falava comigo, vivia de nariz empinado. Tudo bem meu marido so era chefe do marido dela, mas poderia ser o dono da empresa ou outra coisa parecida. Acredito que fui mais pisada e humilhada dentro da igreja mormon do que em qualquer outra organizacao. Nao porque eu tinha menos, mas porque nunca gostei de me aparecer. Os mormons em geral sao orgulhosos e por mais que os membros queiram se manter fora disso e muito dificil. Porque como falei no inicio, ou voce tenta imitar e se aproximar dos que tem ou fica debaixo dos pes deles, os bajulando como eles querem. Por isso desisti. Se for pra sofrer e ser pisada melhor ser pelo mundo e nao pelas pessoas que professam ser de Cristo. Conheco muita gente que era humilde nos primeiros anos de igreja, depois so pensam em bens materiais, roupas de marca, e status. Essas pessoas talvez nao percebam, mas se tornam repugnantes, egoistas e centradas em si mesmas. Muito dificil pra quem ta com o equilibrio mental em ordem conviver com elas, por isso que muitos preferem se afastar, o mundo e mais compreensivel.
ERNESTO CHE (EX PRESIDENTE DE ESTACA)
ResponderExcluirJá relatei várias vezes aqui que para eu voltar para a igreja somente se o próprio JESUS CRISTO me aparecece,nada de usar anjos, profetas, apóstolos, muito menos mestres familiares...
Nem tampouco tentar me fazer lembrar de sentimentos que tive durante o período de membro... É claro que quando ouço algum hino, relembro de algumas pessoas e tenho boas recordações, MAS HOJE EU SEI QUE NÃO ERA NADA DE ESPÍRITO SANTO.
Hoje tenho a mais plena certeza de que a IGREJA DE jESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS É UMA SEITA IGUAL A QUALQUER OUTRA, no que se refere a técnicas de manipulação mental ela assemelhá-se a qualquer outra, mas com um diferencial: SUAS CONSEQUÊNCIAS SÃO MUITOS MAIS DESTRUTIVAS.
Assemelho-me a este bispo pois tenho muita certeza de minha decisão de não ser mais membro da igreja, mas devido ao estado hipnótico dos membros isto soa como algo do tipo:"o diabo abraçou de vez ele".
Fica aqui um alerta, que hipnose não é apenas fazer as pessoas "dormirem instantaneamente", mas vai muito além disto e suas técnicas são tão antigas quanto ao aparecimento da religião...
Uma pessoa comentou ontem comigo que no seu trabalho tinha uma pessoa mórmon trabalhando e ela precisou sair do serviço(pedir demissão) e quem iria substitui-la era outra pessoa não mormon. A pessoa mórmon despediu-se das demais pessoas e disse entre outras coisas que "apesar de tudo" a pessoa que iria substiui-la era muito gentil, e que teriam que tolera-la. Todos ficavam imaginando que a pessoa deveria ter algum problema sério de saúde, ou ter algum outro problema físico sério, mas para a surpresa de todos, quando a nova pessoa apresentou-se ela era negra, e todos ficaram abismados com o preconceito da pessoa mórmon, ao tratar a pessoa em seu novo serviço com tanto desdém, só porque ela era negra.
ResponderExcluirIsso é coisa muito recente e dá para imaginar que o racismo ainda perdura na igreja mórmon.
Sempre ouvi coisas absurdas dos mórmons, tipo: que a África era um continente amaldiçoado por Deus e que os africanos tinham várias doenças e passavam fome porque Deus os detesta.
Imagine quanto preconceito e afirmações infundadas sobre nossos irmãos negros.
Deus ama a todos os seus filhos independente de raça e religião.
Se achar escolhido, único e exclusivo, é tratar o próximo com desdém e é algo anti-religioso.
O preconceito é inerente do mormonismo. Mesmo que o profeta atual fale que a Igreja não é racista, todos sabemos que a declaração não reflete a verdade. Acho que o pessoal da história acima que o Edson relatou deveriam processar essa Mórmon por preconceito racial. É bom que as pessoas saibam mesmo que os membros da Igreja agem dessa forma.
ResponderExcluirO primeiro comentário da minha amiga que mora nos Estados unidos fala sobre o orgulho dos membros da Igreja. Eu, que moro numa cidade pequena, no interior de Santa Catarina, já presenciei cenas parecidas por aqui. Imaginem quem mora num lugar onde existem muitos membros metidos a ricos.
Eu assisti uma reunião sacramental em Florianópolis, na capela da Ilha que foi para entrar na história. Simplesmente uma mulher ao discursar, declarou solenbemente que era muito rica e que não demonstrava amor ao proximo. Disse que iria tentar reverter a situação. Mas o que pude perceber é que ela queria mostrar a todos o quão rica ela era. Não estava nem um pouco interessada em ajudar as pessoas.
Aqui em Vitória ES a primeira capela mormon foi dedicada em 1980 em um bairro classe média alta (Jardim da penha), e lembro claramente dos membros que frequentavam e tinha uma panelinha de mormons metidos a rico que viviam de nariz empinados,fazendo mexiricos,e se achavam os donos da igreja.Tinha uma familia do municipio vizinho (vila Velha) que foi percussora do mormonismo aqui no estado que era um nojo, eles gostavam de mandar em tudo e eram descendentes de negros igualmente a 90% da população brasileira,incluindo eu;más esta familia detestava negros e se achavam descendentes de Europeus e eles tinham os demais membros aos seus pés, e de certa forma eles os manipulavam .Os dois filhos desta prole eram dois mulatos muito,más muito feios, era daquelas pessoas que eram feias por dentro e por fora,um deles era um advogado corrupto que vivia dando testemunhos chorosos e depois saia roubando todo mundo que desse bobeira; o outro era mais mulato e vivia falando que mulher pra ele tinha que ser loura de olhos azuis, ele conseguiu namorar uma linda lourinha e dizia a todos que ela era a mulher que o senhor tinha escolhido pra ele, e rapidamente marcou o casamento, más a linda loura colocou um chifre na cabeça do mané com o organista da igreja que era um homen casado e eu também tive a satisfação de colaborar com a traição pois também dei uns beijos na lourinha e ela me disse que o interesse dela era financeiro.Lembro que devido a esta panelinha a frequênçia caiu muito e eu era o secretário do ramo e tinha domingo que não passava de 20 pessoas na igreja.Quando algum pobre batizava,não ficava por muito tempo,porque era ignorado pelos "riquinhos" e ficava esquecido,se sentido deslocado na igreja e sumiam e alguns nunca mais voltaram.O mormonismo é cheio de pessoas arrogantes,hipócritas que acham serem donas da verdade e não estão nem um pouco preocupadas com o irmão que senta ao seu lado e estar passando por dificuldades na vida.Graças a Deus só fiquei 03 anos na igreja e não perdi muito tempo com esta utopia chamada mormonismo.
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